O primeiro-ministro, António Costa, admitiu que não se arrepende de se ter demitido do cargo. Questionado pela CNN sobre se tomaria igual decisão, Costa contestou: “Sem a menor das dúvidas”.
“Hoje faria exatamente o mesmo que fiz no dia 7. O que pode é perguntar a quem fez o comunicado e a quem tomou a decisão posterior de dissolver a Assembleia da República se faria o mesmo perante aquilo que sabem hoje”, frisou António Costa.
Quanto ao paragrafo redigido pela Procuradora Geral da República, o primeiro ministro assegurou que “foi determinante”. Se não tivesse existido o paragrafo, Costa disse que “provavelmente aguardaria pela conclusão da avaliação pelo juiz de instrução pelos indícios que existiam”.
António Costa admitiu ainda estar “magoado” com toda a situação. “Se me deixa frustrado pela segunda vez consecutiva ver interrompido o meu trabalho? Sim, porque eu gosto de fazer coisas”, destacou.
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