Christine Lagarde garantiu hoje que as taxas de juro vão manter-se altas durante o “tempo que for necessário”. Depois de 10 subidas consecutivas, o BCE decidiu hoje manter as taxas inalteradas pela segunda reunião consecutiva.
O BCE justificou a decisão com o risco de a inflação poder vir a subir temporariamente no curto prazo. As projeções apontam para uma redução gradual em 2024 para atingir os 2% em 2025.
A inflação na zona euro em novembro foi de 2,4% longe dos 10% atingidos em 2022. A taxa de depósito do BCE encontra-se atualmente num nível recorde de 4%.
Apesar de a inflação subjacente ter recuado, as pressões sobre os preços domésticos “continuam elevados” devido ao “forte crescimento com os custos laborais unitários”.
As subidas anteriores dos juros “continuam a ser transmitidas forçosamente à economia. Condições mais restritas de financiamento estão a afundar a procura, o que está a pressionar para baixo a inflação”.
O BCE espera que a “economia venha a recuperar dado o aumento real do poder de compra, com as pessoas a beneficiarem da queda da inflação e aumento de salários, e aumentando a procura externa”.
Em termos de inflação core na zona euro, o BCE prevê: 5,4% em 2023, 2,7% em 2024, 2,1% em 2025 e 1,9% em 2026.
Em termos de inflação subjacente, sem os preços de produtos mais volátiveis, a previsão é de: 5% em 2023, 2,7% em 2024, 2,3% em 2025 e 2,1% em 2026.
Em termos de crescimento na região da moeda única, o BCE prevê: 0,6% em 2023, 0,8% em 2024, e 1,5% para 2025 e 2026.
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