A taxa de inflação portuguesa fixou-se nos 1,4% em dezembro, uma descida em cadeia de 0,1 p.p, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE). Trata-se da confirmação dos primeiros dados divulgados pelo gabinete de estatísticas para os dados da inflação de dezembro e do total do ano.
O Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou, no ano passado, uma diminuição da taxa de variação média anual para 4,3%. Em 2022, a taxa tinha sido de 7,8%. Segundo o INE, a variação do indicador de inflação subjacente, excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos, passou de 5,6% em 2022 para 5% , no ano passado.
“A desaceleração do IPC verificou-se na maioria das categorias de produtos, refletindo o efeito base associado ao aumento de preços em 2022, a diminuição dos preços dos bens energéticos e a isenção do IVA aplicada a alguns bens alimentares essenciais a partir de maio”, destaca o INE em comunicado.
“A diminuição da taxa de variação do IPC entre 2022 e 2023 foi influenciada pelo comportamento dos produtos energéticos com uma variação média anual de -9,0% (23,7% no ano anterior) e pela desaceleração da inflação subjacente e dos produtos alimentares não transformados, que registaram variações médias anuais de,
respetivamente, 5,0% e 9,5% (5,6% e 12,2% em 2022)”, explica o INE em boletim.
Em termos homólogos, a variação do IPC foi de 2,6% em dezembro, depois de ter tocado nos 2,9% em novembro. Em termos mensais, o IPC apresentou uma variação de -0,4% em dezembro (-0,3% no mês anterior e em dezembro de 2022)”, detalha.
De acordo com o INE, a Habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis listam-se entre as classes que mais penalizaram a variação homóloga do IPC em dezembro. Por outro lado, a restauração e hotelaria, bem como os Bens alimentares e bebidas não alcoólicas tiveram contribuições positivas para a variação.
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