Os oito mil docentes que subiram de escalão no âmbito do mecanismo “acelerador de carreiras” criado pelo ministro da Educação e aprovado ainda em 2023 com o Governo em plenas funções, terá efeitos no final de fevereiro. Só nessa altura, portanto, será paga a atualização salarial respeitante.
Na antena da SIC Notícias, Mário Nogueira, secretário geral da Fenprof, maior estrutura sindical do sector, questionou o timing do Governo do PS e o mesmo aconteceu com Rui Rocha, da Iniciativa Liberal, que lembrou que tudo foi aprovado antes de haver “ideia de que o Governo podia cair”.
O diploma permitiu a transição de cerca de oito mil professores para os quinto e o sétimo escalões.
No caso dos cerca dos três mil e 600 professores que progrediram para o sétimo escalão o aumento será de quase 251 euros brutos. Já os salários dos docentes que passaram para o quinto escalão será aumentado em cerca de 158 euros brutos.
O pagamento será feito com retroativos.
Mariana Vieira da Silva, ministra da Presidência, disse, esta quinta-feira que “se há um pagamento feito de forma concentrada significa que a atualização não foi possível dentro do previsto”.
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