A Portugal Ventures, sociedade de capital de risco do Banco Português de Fomento (BPF), anunciou um investimento de 5,5 milhões de euros em 14 startups das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores.
No caso dos Açores, os apoios são provenientes da Call Açores, lançada em setembro de 2021 e em janeiro de 2022, num montante de 4,9 milhões de euros que abrangeram 11 startups (Algicel, Bam&Boo, Gazelle Wind Power, Hydrotwin, Ignae, Mission To Escape, Oh!Mysnacks, Our Support, Sparkyway e Tree Flower Solutions).
A Portugal Ventures anunciou também que o primeiro investimento na região foi através da Wizardsardine (Revault) em julho de 2022.
A Madeira foi apoiada em 690 mil euros, abrangendo três startups. Os investimentos resultaram da Call Madeira, em fevereiro de 2022, em parceria com o IDE (Instituto de Desenvolvimento Empresarial) e o Governo Regional da Madeira.
Foram abrangidas a FootAR (outubro de 2022), e a Floating Particle e Plutospetfood (julho de 2023).
Estas operações foram realizadas pela Portugal Ventures, através do Fundo de Capital de Risco Atlântico com apoio financeiro do Fundo de Capital e Quase Capital (FC&QC) gerido pelo Banco Português de Fomento, em parceria com a August One, sociedade de capital de risco sediada em Singapura.
“A Portugal Ventures orgulha-se dos resultados alcançados com o Fundo de Capital de Risco Atlântico, em parceria com a August One, que permitiu potenciar o investimento na Madeira e Açores e contribuir para o crescimento económico alavancando o empreendedorismo nas regiões. Estes 14 investimentos vão colocar a Madeira e os Açores como uma referência de investimento, incentivando o desenvolvimento de novos hubs tecnológicos e impulsionar a criação de negócios centralizados nas potencialidades naturais das regiões”, disse o vogal executivo da Portugal Ventures, Pedro de Mello Breyner.
Já o investment lead da August One, José Maia, salientou que o Fundo de Capital de Risco Atlântico constitui para a August One e Portugal Ventures o desafio de “atrair investimento, talento e criar oportunidades em geografias ultraperiféricas” da União Europeia.
“Logramos esses objetivos, resultando no financiamento e investimento de capital de risco em montantes muito superiores a anteriores fundos comparáveis. A prospeção e atração de projetos e equipas promissores, o escrutínio, a preparação e o acompanhamento dado a estes investimentos perspetivam-nos agora a sua valorização já em 2024. Será um ano exigente para o nosso sector, no qual as competências de navegação dos nossos investimentos no contexto internacional volátil será decididamente um fator de sucesso”, acrescentou José Maia.
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