A Primark descarta que esteja a enfrentar problemas de abastecimento nas suas lojas devido ao conflito que se vive no Mar Vermelho e que tem afetado as entregas de mercadorias, provocando atrasos. A empresa alerta, porém, para possíveis aumentos de custos, segundo o jornal ‘Cinco Dias’.
A subsidiária da Associated British Foods (AB Foods) anunciou que no primeiro trimestre fiscal, que terminou a 6 de janeiro, teve um aumento de 7,3% nas suas receitas, atingindo os 3.939 milhões de euros.
A gigante do mundo da moda garante que se sente confiante com a evolução da sua margem de lucro, que tem deixado numa posição financeira confortável e que pode ‘isolá-la’ dos possíveis efeitos adversos de “potenciais custos adicionais”, refere o grupo em comunicado aos investidores.
Apesar de o conflito no Mar Vermelho e de as alterações das rotas marítimas estarem a provocar um aumento generalizado em alguns preços, devido aos atrasos que se sentem, a AB Foods não espera “qualquer interrupção significativa na sua cadeia de abastecimento”.
Eoin Tonge, diretor financeiro da AB Foods, sublinhou, numa entrevista à ‘Reuters’, que a empresa tem experiência em ajustar a sua cadeia de abastecimento: “Os prazos são ajustados, o fluxo de stock através dos armazéns é ajustado, e por aí em diante”.
Esta não é a primeira empresa que alerta para a pressão nos custos e para uma possível escassez de abastecimento devido à situação no Mar Vermelho. A Tesco, Marks & Spencer e Next já tinham alertado para estas situações.
Nos resultados trimestrais, a empresa registou um aumento de 8,1% nas vendas na Europa e de 4,5% nas vendas no Reino Unido.
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