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Eleições podem ficar comprometidas pelos protestos das polícias, alerta sindicato

Em causa está o transporte dos boletins de voto e das urnas, que é realizado pelas forças de segurança. Caso se mantenham os protestos, as legislativas, marcadas para 10 de março, podem ficar em causa, de acordo com o presidente do Sindicato Nacional da Polícia.
Parlamento
ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA
4 Fevereiro 2024, 12h46

O “silêncio ensurdecedor” do Governo relativamente aos protestos das forças de segurança pode levar a novos protestos que podem colocar em causa a realização das eleições legislativas no dia 10 de março. A garantia foi deixada pelo presidente do Sindicato Nacional da Polícia, no sábado, na “SIC Notícias”.

De acordo com Armando Ferreira, se os protestos se mantiverem, os efeitos podem escalar e colocar em causa o transporte dos boletins de voto e das urnas urnas de voto. Isto numa altura em que o Executivo “não diz nada, não faz nada e não quer resolver o problema”, reitera o próprio.

Nesse sentido, o sindicalista alertou para a possibilidade de o primeiro-ministro, António Costa, “não ficar em funções só até ao dia 10 de março”.

De recordar que o jogo entre Famalicão e Sporting, que estava agendado para sábado, mas seria adiado devido à falta de policiamento. Em causa estiveram as baixas médicas postas por 13 polícias, de tal forma que só dois apareceram ao serviço. Já este domingo, a partida que iria colocar frente-a-frente Leixões SC e CD Nacional foi também adiado pelo mesmo motivo.

 

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