A China prevê um crescimento no Produto Interno Bruto (PIB) de sensivelmente 5%, em 2024, valor que fica acima dos 4,6% e dos 4,5% projetados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelo Banco Mundial. Em 2023, a China cresceu 5,2%.
“Penso que os próximos cinco a dez anos vão ser difíceis. Muitos economistas pensam que os números são completamente fabricados. A ideia de um crescimento de 5,2% ou 5,5% devem ser errados. Serão mais 1% ou 2%”, disse o diretor de consultoria para a China Orient Capital Research, Andrew Collier, em declarações à BBC.
O anúncio do crescimento do PIB foi feito na abertura do congresso do partido que governa o país. O primeiro-ministro, Li Qiang, admitiu as dificuldades que a economia chinesa tem atravessado, acrescentando que os “riscos e potenciais perigos” em áreas como o imobiliário, as dívidas governamentais locais, e as pequenas e médias instituições financeiras são “agudos” em algumas áreas do país.
Li Qiang prometeu que o país irá tomar medidas para auxiliar o sector imobiliário (dirigido aos proprietários) e acrescentou que a China pretende criar 12 milhões de empregos em áreas urbanas. O sector da habitação representa cerca de 20% da economia da China, de acordo com o FMI.
A China pretende também aumentar a regulação dos mercados financeiros, aumentar a pesquisa em áreas como a inteligência artificial e as ciências da vida. O país quer também subir em 7,2% a despesa no sector da defesa, para os 213.242 milhões de euros.
O país pretende também emitir 139 mil milhões de dólares em obrigações de muito longo prazo em 2024.
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