Segundo a Aramco, estes são “os segundos maiores lucros da sua história”, apesar da queda em relação a 2022.
Os resultados da empresa saudita em 2023 deveram-se, segundo a empresa, à sua “flexibilidade operacional, fiabilidade e base de produção de baixo custo” que lhe permitiram fazer face a um cenário global mais adverso, destacou.
Em 2022, o lucro líquido recorde de 161 mil milhões de dólares (147 mil milhões de euros) foi impulsionado pelo aumento dos preços do petróleo bruto devido à guerra na Ucrânia e ao aumento da procura por petróleo após a pandemia, uma variável que diminuiu ao longo do ano.
“O decréscimo homólogo pode ser atribuído à descida dos preços do petróleo bruto e dos volumes vendidos, bem como à redução das margens de refinação e dos produtos químicos, parcialmente compensada por uma diminuição dos ‘royalties’ de produção durante o ano e por menores impostos sobre o rendimento” disse a empresa, no comunicado.
A petrolífera informou ainda que em 2023 aumentou o pagamento de dividendos em 30% em relação ao ano anterior e distribuiu 97,8 mil milhões de dólares (89,3 mil milhões de euros) em dividendos aos acionistas.
No comunicado, o presidente da Aramco, Amin Nasser, afirmou que “o segundo melhor resultado líquido da história” da empresa é o resultado da “resiliência e agilidade” do grupo, que por sua vez permitiu “fluxos de caixa saudáveis e elevados níveis de rentabilidade”.
Nesse sentido, referiu também que a empresa aumentou o seu investimento para criar maior valor e colocar a Aramco num futuro em que acredita que “o petróleo e o gás serão uma parte central do ‘mix’ de energia durante muitas décadas, juntamente com novas soluções”.
Em 2023, a Aramco produziu em média 12,8 milhões de barris de petróleo por dia e cumpriu 99,8% dos seus compromissos de entrega de petróleo bruto e outros derivados, garantiu.
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