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CEO da EDP ganhou mais 16% em 2023: 2,1 milhões de euros

Miguel Stilwell de Andrade viu o seu salário a aumentar em 2023, com a maior parte a corresponder a um valor variável, dependendo de objetivos.
1º EDP: A empresa liderada por Miguel Stilwell mantém a liderança das marcas valiosas, com um valor de mercado de 2,4 mil milhões de euros, apesar de ter desvalorizado 4%.
13 Março 2024, 10h43

O presidente-executivo do grupo EDP ganhou 2,1 milhões de euros brutos em 2023. Miguel Stilwell de Andrade teve direito a um valor fixo acima de 970 mil euros, com o resto a ser pago consoante o cumprimento de objetivos, mais 16% face a 2022.

Olhando para o restante conselho de administração executivo (CAE), os valores são inferiores. A administradora Vera Pinto Pereira recebeu um total de 1,5 milhões de euros brutos em 2023, com 679 mil euros fixos; Rui Teixeira ganhou 1,34 milhões de euros, com 679 mil fixos; Ana Marques ganhou mais de um milhão de euros, com 679 mil fixos.

Já Miguel Setas (que saiu da empresa em 2023) teve direito a 852 mil euros; Pedro Vasconcelos (que entrou em abril) ganhou 621 mil euros. No total, receberam mais de 7,4 milhões de euros em 2023.

Há um ano, o presidente da EDP tinha recebido mais de 1,8 milhões de euros, entre rendimentos fixos e variáveis.

Os membros do conselho de administração da EDP receberam mais de 10,2 milhões de euros em 2023, mas este valor tem de ser repartido: 5,6 milhões de euros referentes ao mandato 21-23 e 4,6 milhões para o mandato 18-20.

Em 2023, o lucro recorrente da EDP atingiu um máximo em 2023 (1.290 milhões de euros +48%) sendo o valor mais alto da série histórica disponível que recua até 2015. Para este ano, o grupo EDP prevê atingir novamente lucros recorrentes de 1.300 milhões de euros, em linha com os registados em 2023.

Já o lucro não-recorrente disparou 40%, para 952 milhões de euros, à boleia da produção hídrica em Portugal, o impacto da incorporação total da EDP Brasil e os ganhos das vendas de ativos renováveis.

A pesar nos lucros não-recorrentes estão os 310 milhões de euros de perdas associadas a imparidades na central a carvão de Pecém, nos projetos eólicos na Colômbia e nas centrais de ciclo combinado em Portugal.

O conselho de administração vai propor aos acionistas na assembleia-geral de abril o aumento do dividendo de 19 cêntimos para 19,5 cêntimos, o valor mais alto de sempre, refletindo um pay-out de 63%.

 

 

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