A bolsa de Lisboa encerrou as negociações desta quarta-feira em terreno negativo com o índice PSI com uma queda de 0,53% e a contrariar o dia de otimismo que se viveu nas congéneres europeias.
A Jerónimo Martins, grupo que detém os supermercados Pingo Doce, foi a cotada que mais caiu, na ordem de 3,51%, até aos 19,25 euros. A EDP Renováveis recuou 2,98% e ficou-se pelos 13,18 euros, enquanto a EDP tombou 1,33%, para 3,632 euros. O BCP resvalou 0,72%, até aos 0,2743 euros.
Por outro lado, a subida no preço do crude, acima dos 2% quando os mercados europeus foram dados por encerrados, fez valorizar os títulos da Galp, que lideraram os ganhos na sessão. Registou-se uma subida de 1,84%, até aos 14,67 euros. Seguiu-se a Mota-Engil, que deu um salto de 0,91%, para 5,01 euros, ao passo que a Sonae – após apresentar contas – subiu 0,62% e atingiu os para 0,897 euros.
Entre as mais importantes praças europeias, destaque para a de Madrid, na qual o Ibex 35 subiu 1,61% e liderou o sentimento positivo, na véspera de ser conhecida a inflação na economia espanhola em fevereiro. A Inditex teve um peso acentuado nestes ganhos, com os investidores a reagirem de forma fortemente positiva à divulgação de resultados, que deu a conhecer um aumento dos lucros na ordem de 30% em 2023, até aos 5,38 mil milhões de euros.
O grupo que engloba marcas como a Zara, Massimo Dutti, Bershka ou Pull and Bear viu as ações escalarem até aos 44,485 euros durante a sessão, o que corresponde ao valor mais alto desde que entrou em bolsa. A encerrar a sessão estavam a ser negociadas em 44,26 euros, uma subida de 7,74% na sessão.
Seguiram-se França e Itália, com ganhos de 0,62% e 0,44%, respetivamente. Logo atrás, o índice Euro Stoxx 50 avançou 0,35%, ao passo que no Reino Unido e na Alemanha se registaram subidas de 0,29% e 0,23%, respetivamente nos principais índices.
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