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França e EUA querem que Banco Mundial e FMI financiem energia nuclear

A França assumiu a liderança de uma Aliança Nuclear Europeia, e Macron aposta fortemente na energia nuclear, com o prolongamento “máximo” de 58 reatores, que fornecem cerca de 70% da eletricidade do país, e a construção de seis novos reatores até 2050, além do desenvolvimento de pequenos reatores modulares.
FILE PHOTO – Clouds are seen over the cooling tower of the nuclear power plant Isar 2 by the river Isar amid the energy crisis caused by Russia’s invasion of Ukraine, in Eschenbach near Landshut, Germany, August 1, 2022. REUTERS/Ayhan Uyanik
20 Março 2024, 19h42

A França e os Estados Unidos querem que o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI) apoiem os bancos de desenvolvimento no financiamento de projetos de energia nuclear, disse fonte próxima do Presidente francês.

“O relançamento mundial da energia nuclear é um trunfo fundamental na nossa luta pelo clima”, insistiu a mesma fonte, citada pela AFP na véspera de uma cimeira internacional em Bruxelas, organizada pela Bélgica e pela Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA).

O Presidente francês, Emmanuel Macron, deverá aproveitar a cimeira para insistir que o nuclear sirva de energia de transição para eliminar progressivamente os combustíveis fósseis, principalmente em países da Ásia onde o carvão ainda é relevante.

A construção de reatores nucleares é um projeto a longo prazo, que normalmente demora mais de dez anos, e requer uma injeção de milhares de milhões de euros, o que dissuade muitos investidores privados.

A França assumiu a liderança de uma Aliança Nuclear Europeia, e Macron aposta fortemente na energia nuclear, com o prolongamento “máximo” de 58 reatores, que fornecem cerca de 70% da eletricidade do país, e a construção de seis novos reatores até 2050, além do desenvolvimento de pequenos reatores modulares.

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