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Jerónimo Martins ganha quase 3% e lidera início de semana no ‘verde’

Numa semana que vai ficar marcada pela reunião do BCE, da qual surgirá uma decisão referente aos juros, os mercados europeus viveram uma segunda-feira de otimismo. O PSI ganhou 0,75% e, por isso, não foi exceção à regra.
mercados PSI bolsa bolsa de Lisboa
9 Abril 2024, 07h30

A bolsa de Lisboa registou uma sessão positiva nesta segunda-feira, já que o índice PSI subiu 0,75%, a beneficiar de subidas como a do grupo que detém os supermercados Pingo Doce. De resto, o otimismo está alinhado com o sentimento que se viveu entre a maioria das principais congéneres europeias.

A Jerónimo Martins deu um salto de 2,97% nas negociações, até aos 18,40 euros por títulos, seguida pela Ibersol, que ganhou 2,35% e alcançou os 6,96 euros. A Greenvolt somou 2,08% e encerrou nos 8,33 euros, ao passo que as ações da Galp valorizaram 1,94% e chegaram aos 16,02 euros.

Em sentido contrário, a Semapa tombou 1,58% e ficou-se pelos 14,96 euros, ao passo que a Altri recuou 1,52%, até aos 5,20 euros.

Entre os principais mercados europeus o sentimento geral foi igualmente positivo, numa semana que é de reunião do Banco Central Europeu, onde será debatida a política monetária europeia. A praça de Milão tomou a liderança, ao dar um salto de 0,87%, seguida pela Alemanha, que se adiantou 0,86%. França chegou aos 0,72%, enquanto o Reino Unido chegou aos 0,44% e o índice agregado Euro Stoxx 50 escalou 0,37%. No ‘vermelho’ ficou unicamente a praça de Madrid, ao derrapar 0,04%.

Esta terça-feira vai ser conhecida a balança comercial da economia portuguesa em fevereiro. Os dados referentes a importações e exportações de bens e serviços vão ser divulgados pelo INE, pelas 11 horas. Na quarta-feira, tempo para ser conhecida a inflação em Portugal no mês de março (subida de 2,1% homóloga em fevereiro).

De recordar que a reunião do BCE está agendada para quinta-feira. Os responsáveis vão discutir a política monetária, numa altura em que o início de um ciclo de cortes na taxa de juro de referência (atualmente em 4,5%) tem sido apontado para junho. Assim sendo, ainda que não seja de prever um corte já em março, é espectável que surjam sinais sobre para quando é de estimar esse primeiro recuo.

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