O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, contratou a ex-deputada Patrícia Dantas para sua adjunta, de forma a fazer a ponte entre as Finanças e o Parlamento. No entanto, o “Correio da Manhã” revela agora que a ex-deputada pela Madeira está acusada num processo judicial, já em julgamento, de um crime de fraude na obtenção de subsídio.
Conta o diário que a madeirense foi acusada pelo Ministério Público em 2018, no processo da extinta Associação Industrial do Minho, estando em causa suspeitas de ter emitido faturas falsas para obter fundos europeus. São 120 os arguidos que respondem por crimes de associação criminosa, fraude na obtenção de subsídios, burla qualificada, branqueamento de capitais, falsificação e fraude fiscal qualificada, entre 2008 e 2013.
Neste período temporal, Patrícia Dantas era presidente executiva da Startup Madeira, sendo que a sua carreira política só arrancou em 2017.
Patrícia Dantas chegou ao Parlamento em 2022, tendo ficado até à interrupção da legislatura anterior. No entanto, a primeira polémica que envolveu o nome da madeirense estalou no ano passado, quando já estava a ser julgada por fraude, e foi escolhida pelo PSD para fazer parte da comissão de inquérito parlamentar à gestão da TAP, tendo suspendido o mandato quando precisava de se deslocar a tribunal, situação que chegou a uma vez por semana.
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