A Rauva comemora o primeiro ano, e vem reforçar em comunicado o seu objetivo de triplicar a equipa e o número de clientes até ao final do ano, “no âmbito da sua missão de tornar o empreendedorismo acessível a todos, assim como de se tornar o primeiro banco digital para empresas na Europa na sequência da assinatura do acordo de compra de 100% das ações do Banco Empresas Montepio (BEM)”.
Apenas 5 meses após o seu lançamento, a fintech portuguesa assinou um acordo de compra do BEM com o objetivo de criar o primeiro banco digital dedicado exclusivamente a empresas da Europa. O processo está no Banco de Portugal desde então. O Jornal Económico sabe que o processo ainda não está completo para análise e falta o envio de informação necessária pedida pelo supervisor.
“Olhando para o futuro, a Rauva está empenhada em continuar a oferecer as melhores ferramentas aos seus utilizadores, nomeadamente planos para a concessão de crédito. Neste campo, está a desenvolver, através de parcerias com a Universidade da Beira Interior e a Universidade de Évora, o primeiro sistema de pontuação de crédito do país com recurso a metodologias de quantum machine learning e técnicas de computação”, revela a Rauva.
O objetivo é ser líder no cenário europeu de financiamento para as PMEs, que são frequentemente negligenciadas pelas avaliações padrão.
“Do ponto de vista tecnológico, um dos focos passa também por descomplicar a vida dos contabilistas e a gestão contabilística dos empresários, nomeadamente através da funcionalidade de contabilidade baseada em Inteligência Artificial lançada no início deste ano”, acrescenta a fintech.
“Enquanto celebra este marco significativo, a fintech reitera a sua vontade contínua em contribuir para o crescimento das PMEs e, consequentemente, para a economia nacional”, conclui.
De startup a futuro banco digital para PMEs, é assim que a fintech que é a primeira plataforma portuguesa de gestão financeira integrada para pequenas e médias empresas (PMEs), define o balanço do seu primeiro ano.
A portuguesa Rauva, após um ano de atividade, diz que continua empenhada em oferecer os melhores produtos e serviços aos empresários.
“Movida por tecnologia, a plataforma está a transformar a contabilidade portuguesa com IA e pretende revolucionar o sistema de pontuação de crédito com quantum machine learning” refere e empresa.
Jon Fath, cofundador e CEO da Rauva, diz estar “extremamente orgulhoso” do progresso que alcançado em apenas um ano.
“O crescimento da equipa para quase 60 trabalhadores, de 11 nacionalidades diferentes, é uma prova do nosso empenho na promoção de talento dedicado à inovação”, acrescenta.
“Continuamos focados em fornecer os melhores serviços aos empresários nacionais e estrangeiros que veem potencial em Portugal e em fortalecer a nossa posição como uma solução inovadora e acessível no mercado. Caminhamos para ultrapassar as 10 mil empresas este ano, uma meta que nos impulsiona a alcançar novos patamares de sucesso junto das PMEs portuguesas”, afirma o CEO.
Ao longo do último ano, a Rauva acumulou conquistas significativas junto do ecossistema, nomeadamente ao ser reconhecida nos Portugal Fintech Reports de 2022 e 2023.
Em jeito de balanço, a empresa fala na sua participação no programa Portugal FinLab, conhecido por impulsionar a inovação e a transformação digital no setor financeiro nacional, foi crucial no início da jornada, pois ajudou a fortalecer a relação com as entidades reguladoras, assim como a obter destas um conhecimento e consultoria especializada fundamentais para o crescimento da fintech.
A integração no Scaling Up Program da Unicorn Factory Lisboa, apenas um mês após o seu lançamento, foi outro marco igualmente importante, dado o seu intuito de apoiar empresas no desenvolvimento de competências críticas e acelerar o crescimento e expansão dos seus negócios.
A Rauva venceu ainda o KPMG Portugal Tech Innovator 2023, representando o país na final internacional durante a Web Summit em Lisboa.
Além disso, o cofundador e CEO, Jon Fath, foi distinguido com o prémio Empreendedor do Ano, uma iniciativa da Startup Lisboa que pretende dar voz aos empreendedores e ao trabalho que desenvolveram ao longo do ano.
(Atualizada com o estado do processo de envio de informações ao Banco de Portugal para análise)
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