Mozamil Afzal, o homem que coordena a equipa que analisa e escolhe os investimentos a propor aos clientes do EFG, está convencido de que o Banco Central Europeu vai cortar até 1,5 nas taxas de juro, mas ao longo de um período longo, até ao terceiro trimestre de 2025. Isto porque os indicadores de serviços e indústria dos países europeus já não permitem mais esperas.
Como é que o EFG vê a performance dos mercados financeiros este ano? Estão preparados? Estão a preparar os vossos clientes para isso?
No arranque do ano [de 2023] – na verdade, em outubro de 2022 – fizemos um upgrade nas equities [passar da posição de venda para hold ou de hold para compra]. Por isso no quarto trimestre de 2022, em termos gerais, ficámos overweight no equity. Ou seja, estávamos bem preparados para este ano, porque estávamos preparados para um cenário de aterragem suave. Os mercados, globalmente, fizeram aquilo que estávamos à espera. Nas últimas semanas reduzimos a nossa exposição à equity, em cerca de quatro ou cinco pontos percentuais. Assumindo que um portfólio equilibrado é composto por 50% ações e 50% obrigações. Estávamos quase nos 58% (ações) e no último mês ou dois reduzimos para 54%, 53%. E estamos à espera de consolidação ou talvez um pullback [período de curta duração de queda dos preços] nos mercados. E falo em consolidação porque tudo se mexeu muito rápido, muito forte e num curtíssimo espaço de tempo.
Algo a que o EFG estará habituado. Mas desta vez foi demasiado?
Diria que a magnitude em termos gerais não foi uma surpresa. Mas a velocidade com que ocorreu, isso sim. A velocidade tem sido muito maior do que antecipámos.
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