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“Gostávamos de participar na venda ou no IPO do Novobanco”, diz Mário Trinca

O managing director da Alvarez & Marsal, consultora que assessorou a falência controlada do Lehman Brothers e o governo suíço na integração do Credit Suiss no UBS, diz em entrevista que gostava de participar nas grandes operações que deverão ter lugar em Portugal, como a venda do Novobanco ou a privatização da TAP.
16 Fevereiro 2024, 10h15

A Alvarez & Marsal (A&M), especializada em serviços de consultoria e gestão de turnaround, desempenho empresarial, reestruturação e otimização de desempenho de organizações e empresas, chegou a Portugal liderada por Mário Trinca, ex-partner da EY. Em entrevista ao JE, diz estar preparado para participar nas grandes operações em Portugal (e não só) e ajudar as empresas no caminho da sustentabilidade.

A consultora norte-americana Alvarez & Marsal decidiu abrir em Portugal em maio de 2023. Porquê Portugal e só agora?

A consultora norte-americana foi fundada em 1983 por Tony Alvarez e Bryan Marsal. Ambos estão ainda no ativo e são donos da empresa e isso faz toda a diferença porque são eles que decidem temas como por exemplo abrir numa nova localização. A decisão de abrir em Portugal decorre de já estar a trabalhar com clientes portugueses e é explicada com a necessidade de criar maior proximidade com futuros clientes portugueses. Para além de Portugal, foi aberto um escritório em Barcelona, mais ou menos na mesma altura. O desejo de expansão leva a consultora a estar nesta altura a abrir no Canadá, Austrália, China, Áustria e Indonésia. A A&M está em mais de 35 países.

Diria que é a consultora que mais rapidamente tem crescido na Europa, a dois dígitos durante sete anos consecutivos em termos de volume de negócio.

A A&M em Portugal é uma filial?

Sim, tem direito local e é uma sociedade de responsabilidade limitada. No próximo ano já podemos ter o breakeven. Neste momento somos quatro pessoas e vão entrar mais duas em breve. Eu represento a área de serviços financeiros e a de melhorias de performance.

Acreditamos que a área de reestruturação é uma área importante e por isso teremos um senior director e um managing director para liderar esta área. Até ao fim deste ano seremos 15 pessoas.

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