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“Há muito capital para investir, mas tema do licenciamento tem de ser resolvido”, diz CEO da Vanguard Properties

José Cardoso Botelho salienta, em evento organizado pelo JE e que decorre esta terça-feira em Lisboa, que a questão do licenciamento é levantada pelos fundos de pensões e de investimento que desejam entrar em Portugal e alerta também para a carga fiscal “diabólica” que existe no sector da construção.
© Cristina Bernardo
30 Abril 2024, 10h26

Portugal continua a estar no radar dos investidores imobiliários, mas a carga fiscal aliada ao licenciamento são entraves para o arranque dos projetos. A ideia foi defendida por José Cardoso Botelho, CEO da Vanguard Properties, durante o painel de debate inserido no ‘Special Report – Desafios do Imobiliário em 2024’, organizado pelo Jornal Económico e que decorre esta terça-feira, 30 de abril, em Lisboa.

“Há muito capital disponível para investir. Há muitos fundos de pensões e de investimento para investir em Portugal, se bem que muitos deles levantam a questão do licenciamento. Esse tema tem de ser resolvido”, afirmou.

O CEO da promotora imobiliária alerta para o facto de neste momento haver pouca construção em Portugal devido à elevada carga fiscal.

“Temos uma construção onde os custos têm vindo a subir, com uma carga fiscal diabólica. O AIMI é um disparate absoluto, mas não é o único”, referiu, realçando a necessidade do país continuar a precisar de atrair mais empresas e investimento internacional.

“Quando alguém coloca uma fração para arrendamento recebe mais de 100 propostas. Isto mostra a falta de habitação que existe em Lisboa”, realçou.

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