A Saudi Aramco registou lucros de 27,3 mil milhões de dólares (25,4 mil milhões de euros) no primeiro trimestre deste ano, uma ligeira redução em termos homólogos causada pela baixa nos preços do petróleo e pela redução no volume vendido.
Os resultados da petrolífera saudita representam uma queda de 14% em relação a igual período do ano passado, o que não impedirá o pagamento de dividendos trimestrais consideráveis. Segundo os números da empresa, os pagamentos base a investidores chegarão a 20,3 mil milhões de dólares (18,9 mil milhões de euros) no primeiro trimestre, a que se somam 10,8 mil milhões de dólares (10 mil milhões de euros) por performance.
Para o ano como um todo, a Saudi Aramco aponta a 124,3 mil milhões de dólares (115,5 mil milhões de euros) em dividendos totais.
O governo saudita detém cerca de 82,2% da petrolífera, sendo o principal acionista de forma destacada. Os dividendos pagos pela petrolífera têm uma importância reforçada no orçamento saudita, isto numa altura em que o reino pretende avançar com uma série de investimentos transformadores durante a próxima década, um plano apelidado de ‘Visão 2030’.
Apesar de ter mantido os lucros, a queda no resultado da petrolífera espelha as dificuldades no mercado global no último ano, perante a queda da cotação do ‘ouro negro’. Segundo as estimativas do FMI, o governo de Riade precisa que o barril chegue a 96,2 dólares (89,4 euros) para manter um orçamento equilibrado este ano, valor que dista bastante da média registada este ano, mais próximo dos 83 dólares (77,2 euros).
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