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Ucrânia: Presidente Zelensky chega a Lisboa

O avião que transportou Zelensky desde Bruzelas, onde se deslocou hoje de manhã depois de ter estado em Madrid, aterrou em Lisboa cerca das 14:50.
Reuters
28 Maio 2024, 15h14

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, chegou hoje a Lisboa para uma visita de algumas horas, a primeira que realiza a Portugal.

Zelensky foi recebido no aeródromo militar de Figo Maduro pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro.

Portugal e a Ucrânia, que está em guerra com Rússia desde 2022, vão assinar um acordo de cooperação bilateral para dez anos durante a visita de Zelensky.

A visita de Volodymyr Zelensky, que se realiza esta tarde, é justificada como uma “visita de trabalho” que se justifica, de acordo com nota do Governo, com o “aprofundar as excelentes relações entre os dois estados, com enfoque particular no reforço da cooperação no domínio da segurança e defesa”.

O presidente da Ucrânia será assim recebido pelo chefe de Estado e pelo primeiro-ministro e assinará de um acordo de cooperação bilateral para dez anos.

Volodymyr Zelensky, que chega a Portugal depois de uma visita a Espanha e à Bélgica, terá primeiro um encontro na residência oficial do primeiro-ministro, Luís Montenegro, onde será assinado esse acordo bilateral, e depois será recebido pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém.

Este acordo bilateral começou a ser planeado depois da última cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em julho do ano passado, em Vilnius (Lituânia), ainda com o anterior Governo, e agrega toda a intervenção portuguesa junto das autoridades ucranianas desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro de 2022.

De acordo com a mesma nota divulgada pelo Palácio de Belém e por São Bento, esta visita de Zelensky “será ainda oportunidade para reiterar o compromisso de Portugal para com a soberania e integridade territorial da Ucrânia, bem como com a manutenção do apoio político, militar, financeiro e humanitário a Kiev”.

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