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Quantidade de água desceu em maio na bacias do sul do país

Com menos disponibilidade de água estavam também no final de maio as bacias do Mira com 41,4% (42,2% em abril) e Arade 42,7% (44,4% em abril).
3 Junho 2024, 07h53

A quantidade de água armazenada nas bacias hidrográficas mais a sul do país desceu em maio relativamente ao mês anterior, segundo o Sistema Nacional de Informação dos Recursos Hídricos (SNIRH).

Na bacia hidrográfica do Barlavento algarvio, a quantidade de água retida desceu de 22,6%, em abril, para 22,3%, em maio, segundo o Sistema Nacional de Informação dos Recursos Hídricos (SNIRH). Esta bacia continua ser a que menor quantidade de água reserva.

Com menos disponibilidade de água estavam também no final de maio as bacias do Mira com 41,4% (42,2% em abril) e Arade 42,7% (44,4% em abril).

A quantidade de água desceu ainda nas bacias do Guadiana, de 93,1% para 90,5%, e do Sado de 74,9% para 72,3%.

No último dia do mês de maio, as bacias do Mondego (94,2%), Guadiana (90,5%), Ave (94%), Cávado (89,7%), Oeste (89,4%), Tejo (87,5%), Douro (86,6%), Lima (76,1%) e Sado (72,3) eram as que apresentavam maior volume de água.

Segundo os dados do SNIRH, a quantidade de água armazenada subiu em maio em três bacias hidrográficas e desceu em nove, comparativamente ao último dia do mês anterior.

Os armazenamentos de maio de 2024 por bacia hidrográfica apresentaram-se superiores às médias de armazenamento de maio (1990/91 a 2022/23), exceto nas bacias do Mira, Ribeiras do Algarve e Arade.

Das 60 albufeiras monitorizadas, 36 apresentavam disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e outras quatro inferiores a 40%.

A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.

O Algarve está em situação de alerta devido à seca desde 05 de fevereiro, tendo o Governo aprovado um conjunto de medidas de restrição ao consumo, nomeadamente a redução de 15% no setor urbano, incluindo o turismo, e de 25% na agricultura.

Na semana passada, o Governo anunciou o alívio das restrições impostas aos consumos de água na agricultura e no setor urbano do Algarve, incluindo o turismo, para fazer face à seca na região do Algarve.

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