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Trabalhistas pressionam líder para fazer novo referendum sobre o Brexit

Trabalhistas pressionam o líder, Jeremy Corbyn, a lançar campanha para um segundo referendum sobre o Brexit. Ministro da Educação de Theresa May rejeita a ideia e descreve o acordo sobre a saída do Reino Unido da União Europeia como “equilibrado”. O acordo será votado no Parlamento britânico em janeiro.
16 Dezembro 2018, 10h04

Ativistas do Partido Trabalhista do Reino Unido, liderado por Jeremy Corbyn, querem desfazer-se do Brexit por considerarem que o acordo negociado por Theresa May, primeira-ministra britânica, impossibilita a implementação das políticas previstas no manifesto trabalhista e, por isso, lançaram uma campanha para um segundo referendo, notícia o “The Guardian”.

Apesar de relutante em em requerer um novo referendo sobre a saída do Reino Unido do Brexit, “a situação pressiona Jeremy Corbyn para realizá-lo”, lê-se (tradução livre).

A moção da campanha avançada pelos ativistas trabalhistas incita o Partido Trabalhista a lançar uma campanha pública sobre um segundo referendo e pressiona todas as circunscrições eleitorais trabalhistas a votarem a favor da permanência do Reino Unido na União Europeia. Os ativistas pretendem ter a moção aprovada antes de Theresa May, que liderou as negociações com a União Europeia nos últimos 18 meses, levar o acordo sobre o Brexit a votos no Parlamento britânico em janeiro.

Por sua vez, o governo britânico não está inclinado para um segundo voto popular sobre o Brexit, notícia a Agência Reuters, citando a Sky News. O ministro da educação britânico, Damian Hinds, disse, este sábado, que “um segundo referendum seria divisório”, negando rumores que certos ministros do governo de May quereriam um segundo referendum. “Tivemos o voto do eleitorado, já tivemos o referendum e agora temos de o implementar”, frisou o ministro, que considerou  acordo negociado entre a União Europeia e Theresa May “equilibrado”, por isso, deveria ter o apoio do Parlamento britânico.

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