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Bancos europeus financiam barragem em Angola

Um consórcio de bancos da Alemanha e da Itália vai financiar o Estado angolano em 1.060 milhões de euros, para garantir a construção do novo Aproveitamento Hidroeléctrico de Caculo Cabaça.
José Sena Goulão / EPA
18 Dezembro 2018, 10h18

Um consórcio de bancos da Alemanha e da Itália vai financiar o Estado angolano em 1.060 milhões de euros, para garantir a construção do novo Aproveitamento Hidroeléctrico de Caculo Cabaça.

O financiamento será garantido pelo consórcio formado pelo Commerzbank, da Alemanha, e pelo UniCredit, de Itália, conforme autorização, por despacho presidencial de 03 de dezembro, a que a Lusa teve acesso.

Num despacho assinado pelo Presidente angolano, João Lourenço, que aprova este financiamento internacional, informa que há “necessidade de garantir financiamento para o fornecimento e instalação dos equipamentos electromecânicos para o Aproveitamento Hidroeléctrica de Caculo Cabaça, inserido no Programa de Investimento Público, no âmbito da política de investimentos para o desenvolvimento económico e social do país”.

Segundo o comunicado o aproveitamento Hidroeléctrico de Caculo Cabaça, na província do Cuanza Norte, será, dentro de cinco anos, a maior barragem em Angola, gerando 2.172 megawatts (MW) de eletricidade.

Com 103 metros de altura máxima, a barragem vai armazenar 440 milhões de metros cúbicos de água e integrará uma central e um circuito hidráulico previstos para um caudal de 1.100 metros cúbicos de água a debitar por segundo, entre quatro grupos geradores.

Segundo o ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, trata-se de um “grande projeto” nacional para Angola atingir a meta de 9.000 MW de capacidade instalada em todo o país até 2025.

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