O crédito ao consumo deverá crescer, em média, 3% ao ano até 2026, de acordo com um estudo do IMR – Instituto de Marketing Research, realizado em parceria com a MetLife. Isto depois de o montante concedido neste tipo de empréstimos ter alcançado um recorde histórico no conjunto do ano passado.
“De acordo com o estudo do IMR em parceria com a MetLife, a evolução do crédito ao consumo deverá registar uma variação média anual de 3% até 2026, o que se reflete numa variação de 9,4% no triénio, admitindo um cenário de redução das taxas médias de juro de 0,2 pontos percentuais em cada ano”, indica um comunicado divulgado esta segunda-feira.
Em 2023, Portugal registou um recorde de 7.654 milhões de euros em crédito ao consumo, o valor mais alto desde o início da série, em 2012.
O mesmo estudo indica que, entre 2013 e 2022, o valor médio por contrato de crédito ao consumo subiu 62,7%, passando de 2.960 euros para 4.816 euros.
Já uma análise por segmento conclui que o crédito pessoal tem vindo a ganhar peso quer em número de novos contratos, quer em montante de novos contratos. “Em 2023, o crédito pessoal registou em média cerca de 292 milhões de euros concedidos mensalmente, correspondendo a um valor médio por crédito de 6.752 euros”, indica. Em volume, o crédito pessoal representa 45,5% do montante total anual de crédito ao consumo, o crédito automóvel 37,4% e os cartões de crédito 17,1%.
Quanto ao perfil dos clientes que contratam crédito ao consumo, há uma maior incidência do género masculino no crédito automóvel (56% vs 44%). Quanto à idade dos clientes, 50% do crédito ao consumo está concentrado, em partes iguais, nos segmentos etários entre os 31 e 40 anos e 41 e 50 anos. Os clientes com idades entre 18 e 30 anos representam 23% do crédito automóvel e dos cartões de crédito.
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