O ministro da Economia revelou esta quinta-feira, 4 de julho, que o programa Acelerar a Economia tem por base a recolha de dezenas de sugestões e de ouvir dezenas de parceiros da economia real e das empresas. “Fizemos questão de ir ouvir instituições, associações, confederações e sabemos que atrás delas ouvimos centenas de empresas”. Conclusão? “Este programa para acelerar a economia vem da economia e das empresas”, declarou Pedro Reis.
O ministro referiu depois que a política económica não se esgota no programa porque “estaremos aqui estes anos a trabalhar em mais medidas”, contudo “reforça-se no concreto”. Admitiu que as medidas são muitas, porque as economias hoje em dia são mesmo assim, complexas e interligadas, mas disse acreditar que “mesmo que, inicialmente atrapalhe a digestão, vai acelerar o crescimento e é disso que se trata”.
O pacote para fazer crescer a economia aprovado hoje em Conselho de Ministros assenta em quatro eixos fundamentais: 1) Escala, consolidação, capitalização e financiamento; 2) Inovação, empreendedorismo e talento; 3) Sustentabilidade e 4) Densificação sectorial e reindustrialização.
“Conseguindo isto, atingiremos os objetivos da economia portuguesa nos próximos anos através das empresas que é: mais internacionalização, mais investimento, mais inovação e tudo isto feito através de mais talento”, afirmou Pedro Reis.
O Governo, nas pessoas do primeiro-ministro, Luís Montenegro, do ministro das Finanças, Miranda Sarmento, e do próprio Pedro Reis, anunciou um pacote de 60 medidas para relançar a economia portuguesa. As medidas abrangem as áreas da inovação, da sustentabilidade, a promoção de empresas com maior escala e ainda a intervenção no comércio e no turismo.
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