O Eurogrupo está a definir os pressupostos para 2025, que passam por ajustar orçamentos e recuperar a economia. A garantia foi deixada pelo presidente daquele organismo, que disse estar focado na redução do endividamento.
Paschal Donohoe falou a vários meios de comunicação internacionais, na qual salientou a importância das medidas energéticas impostas e sublinhou que os diferentes estados europeus devem debruçar-se sobre formas de reduzir a dívida. Quanto à situação política em França, destacou a importância de que o novo governo se foque também nessa matéria.
“Se as medidas energéticas e as medidas económicas mais amplas, que foram introduzidas quando a inflação estava tão elevada, fossem levantadas”, referiu o responsável, citado pelo diário espanhol “El Economista”, tornar-se-ia mais provável que se gerasse uma contração da economia “no próximo ano”, atirou.
Em simultâneo, a redução da dívida “em 2025” afigura-se como fulcral para a recuperação e evitar o recuo da economia. Com efeito, a situação atual, “comparando com a do início do ano, é mais exigente do que havíamos previsto inicialmente para 2025.”
Numa abordagem à situação política em França, o presidente do Eurogrupo sublinhou as “esperanças de que França continue consciente da necessidade de avançar para uma política orçamental mais normal”, alinhada com a necessidade de reduzir a dívida. Uma necessidade que se aplica “a muitos países, não apenas à França”, pelo que o próprio espera colaborar com o futuro governo do país, em prol destes objetivos.
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