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NOS catapulta lucros da Sonaecom que crescem para 49,2 milhões no primeiro semestre

De acordo com informação prestada à CMVM, “a contribuição do negócio da NOS” foi “significativamente superior ao registado” nos primeiros seis meses de 2023, sendo que os resultados diretos no primeiro semestre foram de 50,9 milhões de euros.
26 Julho 2024, 18h02

A Sonaecom apresentou lucros de 49,2 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, um resultado muito acima dos 14,2 milhões de euros demonstrados no mesmo período do ano passado. Destaca a Sonaecom que essa evolução registou-se tanto no resultado direto como resultado indireto.

De acordo com informação prestada à CMVM, “a contribuição do negócio da NOS” foi “significativamente superior ao registado” nos primeiros seis meses de 2023, sendo que os resultados diretos no primeiro semestre foram de 50,9 milhões de euros.

Já o volume de negócios da Sonaecom apresentado nos primeiros seis meses deste ano registou uma pequena diminuição face ao mesmo período do ano passado: de 9,2 milhões de euros no primeiro semestre de 2023 e 9,1 milhões de euros no período mais recente.

Explica a Sonaecom ao regulador que o EBITDA alcançou 47,4 milhões de euros no primeiro semestre de 2024 (26,7 milhões de euros no segundo trimestre do ano), “um valor significativamente superior ao registado no primeiro semestre de 2023, devido à evolução positiva da contribuição das empresas consolidadas pelo método de equivalência patrimonial”.

A Sonaecom indicou que “a contribuição das empresas consolidadas pelo método de equivalência patrimonial aumentou de 19,6 milhões de euros para 52,7 milhões de euros”, devido “quer ao aumento da participação da Sonaecom na NOS (atualmente nos 37,37% vs 26,07% em junho de 2023), quer devido aos ganhos extraordinários registados na NOS”.

Estes ganhos foram decorrentes quer da mais-valia de 31 milhões de euros “gerada com a venda de um pequeno conjunto de torres” no segundo trimestre, “quer da decisão favorável do Tribunal relativamente aos casos de impugnação judicial sobre a Taxa de Atividade cobrada pela Anacom [Autoridade Nacional de Comunicações]”.

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