Como acontece com outras urbes, só se poderá dizer que se conhece bem Paris quando aí se perdeu tempo, se sofreu de alguma maneira com as suas idiossincrasias, se aborreceu com as brechas poucas vezes detetáveis por quem está apenas de passagem.
A alma de uma grande cidade não se deixa apreender facilmente. Não por se colecionar ‘entradas’ nos seus mais imponentes ou singelos monumentos que permite dizer, com propriedade, “eu conheço Paris”. Até porque todos podem agarrar num guia e percorrer os seus ex-líbris. No entanto, no cerne da cidade cujo nome tem origem na mitologia grega, e que corresponde ao nome do filho de Príamo e Hécuba, reis de Troia, nada é literal.
Apetece dizer, aliás, que, à 33ª edição, os Jogos Olímpicos terão o seu quê de ‘líquido’, ou não fosse esta a primeira vez que a Cerimónia de Abertura decorre fora de um estádio. O Sena, rio que atravessa o coração da capital francesa, será a passerelle do tradicional Desfile das Nações: 10.500 atletas chegarão ao Estádio Olímpico deslizando pelo rio. E se Paris é o epicentro dos Jogos Olímpicos (JO) de 2024, não está só nesta ‘prova’, que se irá repartir por 35 locais, de Lille, Marselha e Lyon a Nice, passando pelo Taiti, no Pacífico.
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