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Comprar casa continua a ficar mais caro. Preços subiram 7,7% num ano

As ilhas portuguesas registaram os maiores aumentos dos preços das casas. Ainda assim, Lisboa mantém-se como a cidade, distrito e região mais cara do território nacional.
12 Agosto 2024, 09h19

Os preços das casas continuam a subir em território nacional. Em julho, comprar uma habitação tinha um custo de 2.696 euros por metro quadrado, o que significa um incremento homólogo de 7,7%. Também em termos trimestrais, os preços das casas subiram 2,8%, de acordo com os dados recolhidos pelo portal idealista.

Indica o mesmo relatório que os preços das casas subiram em 18 capitais de distrito no último ano, com Ponta Delgada (18,9%), Leiria (17,8%) e Portalegre (13,9%) a liderarem as maiores subidas. “Seguem-se Funchal (13,7%), Viseu (10,3%), Bragança (10,2%), Braga (10,1%), Guarda (10,1%), Castelo Branco (8,3%), Santarém (7,6%), Setúbal (6,5%), Lisboa (5,8%), Porto (4,9%), Coimbra (4,5%), Beja (3,6%), Faro (2,8%), Viana do Castelo (1,5%) e Évora (1,4%)”, enquanto os preços se mantiveram estáveis em Aveiro (0,2%) e Vila Real (-0,4%). 

Com os preços a manterem-se elevados, Lisboa continua a ser a cidade em que é mais dispendioso adquirir habitação. Na capital portuguesa os preços fixaram-se em 5.633 euros/m2, nos 3.593 euros/m2 no Porto e 3.389 euros/m2 no Funchal.

Acima dos dois mil ficaram quatro cidades: Faro (2.979 euros/m2), Aveiro (2.554 euros/m2), Setúbal (2.417 euros/m2) e Évora (2.179 euros/m2). Seguiram-se ainda Braga (1.915 euros/m2), Coimbra (1.897 euros/m2), Viana do Castelo (1.844 euros/m2), Leiria (1.533 euros/m2), Viseu (1.456 euros/m2) e Vila Real (1.308 euros/m2).

Em sentido contrário, as cidades mais económicas são Guarda (807 euros/m2), Portalegre (835 euros/m2), Castelo Branco (869 euros/m2), Beja (959 euros/m2), Bragança (995 euros/m2) e Santarém (1.229 euros/m2).

Quais os distritos mais caros?

As ilhas de São Miguel (19,7%), Madeira (16,8%) e Porto Santo (16,3%) foram os que registaram os maiores avanços. Seguem-se a ilha Terceira (14,4%), Portalegre (12,7%), ilha do Pico (10,7%), Leiria (10,7%), Santarém (10%), Castelo Branco (9,9%), Faro (8,4%), Porto (8,3%), Lisboa (7,2%), Viseu (7,1%), Braga (7%), Setúbal (5,6%). Bragança (4,4%), Beja (4,2%), Vila Real (4%), Coimbra (1,6%), Guarda (1,4%) e Aveiro (1,2%). Por sua vez, os preços apresentaram descidas em Évora (-5,5%), Viana do Castelo (-4,9%) e ilha do Faial (-2,2%).

Ainda assim, o ranking continua a ser liderado por Lisboa, com os preços a situarem-se em 4.117 euros/m2, Faro com 3.414 euros/m2 e ilha da Madeira com 3.063 euros/m2. 

Atrás ficam Porto (2.680 euros/m2), Setúbal (2.563 euros/m2), ilha de Porto Santo (2.336 euros/m2), ilha de São Miguel (1.784 euros/m2), Aveiro (1.705 euros/m2), Leiria (1.641 euros/m2), Braga (1.610 euros/m2), ilha do Pico (1.413 euros/m2), Coimbra (1.411 euros/m2), Viana do Castelo (1.398 euros/m2), Évora (1.321 euros/m2), ilha Terceira (1.281 euros/m2), ilha do Faial (1.278 euros/m2) e Santarém (1.175 euros/m2).

Enquanto isso, os preços mais económicos estão na Guarda (681 euros/m2), Portalegre (742 euros/m2), Castelo Branco (853 euros/m2), Bragança (891 euros/m2), Vila Real (1.008 euros/m2), Viseu (1.066 euros/m2) e Beja (1.092 euros/m2).

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