Os Açores são reconhecidos pelas suas paisagens de sonho e excelente gastronomia e agora foi classificada pelo The New York Times como um dos lugares a visitar em 2019. “Gigantes crateras vulcânicas transformadas em lagos, buracos fumegantes que aparecem diretamente da terra, hortências azuis aos milhares e os únicos que plantam café na Europa” é a descrição que o reconhecido jornal norte-americano faz das ilhas açorianas, convidando o leitor a deixar-se envolver pela fantasia de forma a visitar o que emerge no meio do Atlântico.
O autor do artigo, Daniel Scheffler, destaca a ilha portuguesa como local de visita obrigatória e chega a comparar as ilhas com as Caraíbas, ilustrando o seu texto com uma imagem rochosa onde o mar é azulado. O autor, além de elogiar este paraíso, ainda menciona alguns sítios a visitar em Ponta Delgada como a Casa do Abel ou a Tasquinha Vieira onde são servidos pratos tradicionais da região. Para o leitor se sentir ainda mais convencido a reservar um bilhete de avião para este destino, o autor menciona ainda os novos hotéis que vão abrir no arquipélago em 2019.
Os seguidores que já realizaram a viagem, e que são convidados neste artigo a dar dicas a quem ainda planeia uma ida aos Açores, revelam que a ilha do Pico “é um santuário pacífico”, que a Terceira está repleta de “influências europeias com quilómetros de pasto, praias e história”. A Ponta da Ferraria também é assinalada por um comentário como um sítio imperdível enquanto outro leitor, desta vez português, faz menção à ‘obrigatoriedade’ em visualizar as baleias na zona de Vila Franca.
Caryn B. Davis, escritora e fotógrafa, também escreve um artigo para o NY Times mas destaca o café, o chá e a tradição da ilha. Trata os açorianos como “mestres da reinvenção e da ingenuidade” pois aprenderam a cultivar plantas, como o chá e o café, que não são originárias da ilha mas que crescem no solo rico em minerais vulcânicos. A produção de queijos e de vinho também são mencionadas por Davis, ao mesmo tempo que garante que os Açores estão a preservar e a aperfeiçoar tradições de forma a garantir a sustentabilidade da sua própria cultura.
A escritora e fotógrafa acompanhou residentes enquanto os documentava em fotografias com os grãos de café plantados na ilha e aos queijos produzidos na ilha quando estavam numa travessa de madeira. Acompanhou ainda a apanha das folhas do chá na maior e mais antiga plantação de chá na Europa, que fica em São Miguel a uma viagem com a duração de 50 minutos da ilha do Pico.
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