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Exportação de frutas e legumes aceleram 13,4% no primeiro semestre

As exportações destes produtos nacionais atingiram os 1,18 mil milhões de euros, o que representa um crescimento contínuo. União Europeia absorve 81% das vendas destes produtos.
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13 Agosto 2024, 17h28

As exportações portuguesas de frutas, legumes e flores voltaram a crescer nos primeiros seis meses do ano, atingindo os 1,18 mil milhões de euros entre janeiro e junho. Trata-se então, segundo a Portugal Fresh, de um aumento homólogo de 13,4%, reforçando a trajetória de crescimento da produção portuguesa em mercados externos.

Mostram os dados que a União Europeia absorve 81% das vendas destes produtos nacionais, com Espanha a representar 32% das exportações, seguindo-se França, Países Baixos, Alemanha e Reino Unido. Evidencia a Portugal Fresh que 74% do valor das vendas conseguidas nestes seis meses se concentram nestes cinco mercados, uma vez que conseguem receber produtos portugueses num prazo entre três e 36 horas.

Em termos de volume, é uma subida de 4,2% face ao primeiro semestre de 2023, para um total de 763 milhões de quilos.

“Este desempenho positivo é resultado do trabalho árduo e da inovação contínua das empresas portuguesas, que têm investido em tecnologia, sustentabilidade e eficiência para elevar os padrões de qualidade dos seus produtos”, destaca Gonçalo Santos Andrade, presidente da Portugal Fresh, em comunicado.

O responsável máximo por este organismo indica que Portugal exportou, durante os primeiros seis meses do ano, para 121 países, mas deixou o alerta de que “é preciso procurar cada vez mais clientes que estejam disponíveis para valorizar os nossos produtos“, nomeadamente as frutas e legumes.

Abordando as expectativas para o restante ano, a Portugal Fresh está confiante num crescimento contínuo. No entanto, lembra que “o sector agrícola e alimentar continua a enfrentar uma conjuntura complexa no que toca à disponibilidade de recursos hídricos”.

“O sector tem investido continuamente na melhoria das suas infraestruturas e apostado em investigação e tecnologia de forma a gerir de forma criteriosa a água que tem disponível. Mas chegámos a um ponto em que é urgente um plano estratégico nacional para a gestão dos recursos hídricos, que modernize os perímetros de rega. Defendemos a criação de uma via verde para a construção de charcas e reservatórios de água e a construção de barragens para múltiplos fins”, sustenta Gonçalo Santos Andrade.

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