Governo da Madeira diz que incêndios não estão a ter impacto no turismo

A Secretaria Regional da Economia, Turismo e Cultura, em declarações ao jornal “Eco“, disse que não perspetiva “qualquer impacto” económico, ao nível do alojamento e das agências de viagens, devido ao incêndio que deflagra na Região Autónoma da Madeira desde 14 de agosto. Contudo, referiu que aumentaram os pedidos de informação de turistas sobre a segurança do destino.

Ao “Eco”, a Secretaria disse que não existe uma relação entre os incêndios e os “cancelamentos residuais” que têm existido nos alojamentos, salientando que “não está a registar qualquer volume extraordinário” de cancelamento de reservas, ao nível do alojamento tradicional ou local.

O incêndio que deflagrou na Região Autónoma da Madeira, a 14 de agosto, tem duas frentes ativas, uma na Cordilheira Central (Pico Ruivo) e outra na Ponta do Sol (Lombada), de acordo com o último balanço da Proteção Civil, referente às 09h30.

“Estão mobilizados no terreno mais de uma dezena de meios, 70 operacionais composta por diversos elementos dos corpos de bombeiros da Região Autónoma da Madeira, a Força Operacional Conjunta (FOCON) e apoio aéreo com o helicóptero e dois Canadair. Na Cordilheira Central, os aviões Canadair continuarão a realizar descargas para impedir a propagação do incêndio, que se encontra ramificado ao longo do Pico Ruivo. Na Ponta do Sol, o fogo permanece confinado às zonas altas, longe das áreas habitacionais, com o meio aéreo (H-35) a realizar descargas para conter as chamas, enquanto os operacionais no terreno trabalham para controlar a propagação e proteger as habitações”, disse o serviço de Proteção Civil.

Na quinta-feira chegaram à Região Autónoma dois aviões Canadair, devido à ativação do mecanismo de Proteção Civil da União Europeia, e na quarta-feira chegaram mais 60 bombeiros para reforçar o contingente de combate aos incêndios.