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DS Smith diz que previsões de negócio mantêm-se e fusão com americana IP “está no bom caminho”

A empresa britânica de embalamento, que tem fábricas em Portugal, publicou esta terça-feira uma ‘trading update’ para o ano fiscal. Sobre a proposta de aquisição da International Paper, antecipa “publicar a documentação do nosso plano aos acionistas no curto prazo”.
3 Setembro 2024, 11h17

A empresa de embalamento DS Smith, que tem fábricas em Portugal, informou esta terça-feira que, como as tendências de mercado e de negócio do papel se mantêm, o trading para o ano fiscal também continua “em linha com as expectativas da administração” da multinacional britânica.

No ano fiscal de 2023/2024, que terminou a 30 de abril de 2024, a DS Smith teve um resultado operacional ajustado de 701 milhões de libras (cerca de 883 milhões de euros), o que representa uma queda de 19% em relação ao ano fiscal de 2022/2023. A receita também diminuiu (-17%) para 6.822 milhões de libras (na ordem 8.105 dos milhões de euros).

O outlook então apresentado previa um aumento dos preços das embalagens e os benefícios esperados a refletirem-se na segunda metade do ano financeiro e com ainda mais impulso no ano fiscal de 2026. “As tendências positivas nos volumes de embalagens do segundo semestre do ano passado continuaram no atual exercício financeiro e continuamos focados nos preços, na eficiência operacional e no controlo rigoroso dos custos. A crescente procura está a resultar em custos mais elevados de papel e outros inputs de custos”, lê-se no mais recente relatório e contas. Ficou, então, confirmado este outlook.

A DS Smith providenciou ainda atualizações sobre a fusão com a norte-americana International Paper (IP): “A implementação da combinação da IP e da DS Smith continua no bom caminho com o recente registo da declaração preliminar de procuração da IP na SEC. Sujeito à conclusão do processo de revisão da minuta da PI pela SEC [Comissão de Valores Mobiliários] esperamos publicar a documentação do nosso plano aos acionistas no curto prazo”.

Desde meados de março que a papeleira inglesa está num processo de aquisição que reuniu oficialmente duas propostas: a da IP, a maior e vencedora, e a da conterrânea Mondi, com quem tinha feito um acordo inicial que avaliava a empresa em 5,14 mil milhões de libras esterlinas (cerca de 6 mil milhões de euros). A proposta do outro lado do Atlântico foi superior: de 5,72 mil milhões de libras esterlinas (aproximadamente 6,67 mil milhões de euros). Ou seja, são 415 centavos por ação versus os 373 centavos por ação da Mondi, cotada no Reino Unido.

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