O sismo sentido por muitos portugueses recentemente, e cuja intensidade não se verificava há mais de meio século, teve réplicas junto das maiores seguradoras que, de acordo com informação pelo JE na edição desta sexta-feira, estão a sentir um aumento na procura por proteção contra estes fenómenos naturais extremos.
As famílias despertaram para a necessidade de mitigarem possíveis perdas resultantes de um evento de maior intensidade, mas o custo extra que pesa nos orçamentos familiares é ainda um travão a esta proteção que cobre menos de 20% das habitações.
Como já alertou a Associação Portuguesa de Seguradores (APS), este fenómeno não é “uma mera incerteza”, mas sim um “verdadeiro risco, de ocorrência certa, em momento incerto”, e contra o qual os portugueses estão a procurar proteção.
“Sentimos um aumento na procura desde a semana passada. Tanto em clientes atuais que pedem para acrescentar a cobertura de fenómenos sísmicos nas suas apólices, como em clientes que não têm seguro de habitação e pretendem subscrever com fenómenos sísmicos”, afirma fonte oficial da Allianz Portugal ao Jornal Económico (JE). As apólices que têm esta cobertura – que cobre danos causados por terramotos, erupções vulcânicas, maremotos e fogo subterrâneo e ainda incêndio e explosão resultantes destes fenómenos – são sobretudo aquelas associadas ao crédito à habitação. Já na carteira de multirriscos habitação não associada a empréstimos bancários, 27,7% das apólices têm a cobertura de fenómenos sísmicos, detalha. No total, a seguradora tem 48,4% da carteira com fenómenos sísmicos.
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