[weglot_switcher]

“Quem matou as pessoas em Albergaria-a-Velha?”. Climáximo culpa Governo e empresas pelos incêndios

Estes ativistas consideram que estes incêndios “são a crise climática a atingir Portugal em tempo real” e culpam Governo e empresas: “Sabiam há décadas que estas tragédias iam acontecer, mas decidiram ignorá-la”.
incêndio
© António Pedro Santos / Lusa
17 Setembro 2024, 11h11

Os ativistas da Climáximo culparam o Governo e a Navigator esta terça-feira pelas três mortes ocorridas nos incêndios que lavram desde domingo em Portugal e que obrigaram as autoridades portuguesas a solicitar apoio internacional.

Esta manhã, os ativistas deste movimento cobriram a fachada da sede da Navigator com cartazes onde se podia ler: “Quem matou as pessoas em Albergaria-a-Velha?” e “Governos e CEOs mataram 3 pessoas ontem. Vais consentir ou vais resistir?”.

“As mortes e a destruição destes incêndios que estão a devastar Portugal são uma consequência direta da crise climática e têm culpados claros: os governos e as empresas, que há décadas sabiam que as suas ações de queima de combustíveis fósseis matariam pessoas, e decidem continuar a investir nesta indústria  de morte”, destacou a porta-voz da ação, Leonor Canadas.

De acordo com comunicado difundido esta terça-feira, a sede da Navigator foi escolhida porque, de acordo com estes ativistas, existe “responsabilidade acrescida nas mortes, uma vez que não só é uma das empresas que mais emite gases com efeito de estufa – que aquecem a atmosfera e provocam a crise climática – mas é também a grande arquiteta” da destruição da floresta autóctone portuguesa para a converter em eucaliptal inflamável para alimentar a indústria da celulose”.

Estes ativistas consideram que estes incêndios “são a crise climática a atingir Portugal em tempo real” e culpam Governo e empresas: “Sabiam há décadas que estas tragédias iam acontecer, mas decidiram ignorá-la e não proteger as pessoas, continuando a investir em combustíveis fósseis. Eles declararam guerra às pessoas e ao planeta”, acusam.

RELACIONADO
Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.