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Unicâmbio lança wallet com olhos postos na compra e venda de criptoativos

A Unicâmbio lançou finalmente a Unimoney, a tão prometida carteira digital, sem custos para o utilizador e que permite trocar euros para 50 moedas.
17 Setembro 2024, 16h08

A Unicâmbio lançou, finalmente, a Unimoney, a tão prometida carteira digital, sem custos para o utilizador e que permite trocar euros para 50 moedas.

Mas a grande novidade é que a Unicâmbio já tem a licença VASP (Virtual Asset Service Providers), ou seja, a licença de Provedor de Serviços de Ativos Virtuais. A empresa, que tem na estrutura acionista Paulo Jerónimo e Carlos Lilaia (com 75%), prepara-se para, até ao fim de 2025, permitir aos seus clientes comprar e vender criptoativos. A Unicâmbio vai ser também custodiante de criptoativos.

A Unicâmbio Digital Assets já está registada no Banco de Portugal.

“Vamos ser uma exchange e ter a custódia de criptoativos com parceiros, com quem estamos a negociar”, disse Paulo Jerónimo.  O calendário previsto está relacionado com a necessidade de fazer o desenvolvimento tecnológico que permita oferecer esse serviço.

A troca de criptomoedas por dinheiro fiduciário e vice-versa vai então passar a ser possível na wallet, sendo que uma vez trocado o dinheiro terá de ser levantado numa loja física.

A empresa de câmbios, que faz 32 anos este ano, goza da vantagem de ter balcões físicos que permitem dar apoio a este serviço, para além de ter uma reputação de confiança.

Num almoço de apresentação da nova app, que decorreu no MAAT Kitchen, no museu MAAT em Belém, foi apresentada a wallet desenhada pela Unicâmbio, líder em soluções de câmbio e pagamentos em Portugal, e que permite o acesso a uma conta de pagamentos, com funcionalidades exclusivas para os utilizadores.

A administração da Unicâmbio, liderada por Paulo Jerónimo, anunciou que a carteira digital já está disponível em formato mobile (iOS e Android). O investimento nesta carteira digital ronda os dois milhões de euros e já tem 2.000 utilizadores. O objetivo é crescer em 30% a 40% a receita e captar clientes mais novos, pois os clientes aos balcões físicos da Unicâmbio têm em média uma idade que supera os 40 anos.

Esta wallet foi criada para chegar a um público mais vasto através de um canal digital, que “permite gerir o dinheiro dos utilizadores com maior facilidade e comodidade, liberdade e segurança nos serviços prestados”.

“Ao oferecer suporte para mais de 50 moedas diferentes, os clientes têm a possibilidade de gerir os seus fundos e realizar conversões cambiais instantâneas, sem a necessidade de recorrer a balcões físicos. Esta flexibilidade é ideal para viajantes, expatriados ou para quem realiza transações internacionais com frequência”, revela a empresa.

Os utilizadores têm acesso também a um cartão de pagamentos virtual e físico em diferentes moedas, que pode ser utilizado em qualquer parte do mundo para realizar compras e levantar dinheiro em caixas multibanco.

Os utilizadores podem, igualmente, carregar a carteira Unimoney por transferência bancária, referência multibanco ou MBWay.

O objetivo da Unimoney é conseguir oferecer, numa só aplicação, uma variedade de serviços para facilitar a vida dos clientes, até, por exemplo, para carregamento de telemóveis, compra de vouchers e, em breve, pagamentos de serviços e pagamentos ao Estado. O que é muito útil para os seus clientes (por exemplo imigrantes que não têm conta bancária em Portugal).

A Unicâmbio tem dois cartões virtuais, um em euros e outro em libras. No futuro a empresa quer ter um cartão multi-currency com mais 16 moedas.

(atualizada)

 

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