Médicos de todo o país estão hoje concentrados em frente ao Ministério da Saúde, em Lisboa, numa manifestação para exigir melhores condições de trabalho e salariais e um Serviço Nacional de Saúde mais forte para responder à população.
“O povo merece o SNS” e “Não calamos, não calamos a saúde é de todos” e “Ana chegou e a saúde já piorou” são algumas palavras de ordem cantadas em uníssono pelos médicos presentes no protesto que assinala a greve de dois dias convocada pela Federação Nacional dos Médicos (Fnam).
Cerca de uma centena e meio de médicos, segundo números da Fnam, estão concentrados na Avenida João Crisóstomo, onde sobressaem balões dourados que assinalam os 45 anos do SNS e vários cartazes empunhados pelo clínicos com mensagens como “Os médicos exigem ser tratados com respeito”, “É greve porque é grave. Todos pelo SNS.
À frente da manifestação, presenciada por alguns agentes da PSP, destacam-se duas faixas com os apelos dos médicos: “É preciso salvar o SNS” e “É preciso cuidar de quem cuida”.
No início do protesto, os manifestantes também usaram a música popular italiana “Bella Ciao”, uma canção da resistência italiana, com a letra adaptada para “Esta ministra de uma só vez começou a tirar as nossas férias e os salários que recusa aumentar”.
A paralisação da Fnam começou hoje às 00:00 e termina às 24:00 de quarta-feira, enquanto decorre em simultâneo uma greve ao trabalho extraordinário nos centros de saúde, que se iniciou em 16 de setembro e vai até 31 de dezembro.
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