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Médicos de todo o país protestam em frente ao Ministério da Saúde por melhores salários

“O povo merece o SNS” e “Não calamos, não calamos a saúde é de todos” e “Ana chegou e a saúde já piorou” são algumas palavras de ordem cantadas em uníssono pelos médicos presentes no protesto que assinala a greve de dois dias convocada pela Federação Nacional dos Médicos (Fnam).
A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, fala aos jornalistas após a reunião do Conselho de Ministros sobre o Plano de emergência e transformação na saúde, realizada na Residência Oficial, em São Bento, Lisboa, 29 de maio de 2024. FILIPE AMORIM/LUSAfilipe a
24 Setembro 2024, 16h03

Médicos de todo o país estão hoje concentrados em frente ao Ministério da Saúde, em Lisboa, numa manifestação para exigir melhores condições de trabalho e salariais e um Serviço Nacional de Saúde mais forte para responder à população.

“O povo merece o SNS” e “Não calamos, não calamos a saúde é de todos” e “Ana chegou e a saúde já piorou” são algumas palavras de ordem cantadas em uníssono pelos médicos presentes no protesto que assinala a greve de dois dias convocada pela Federação Nacional dos Médicos (Fnam).

Cerca de uma centena e meio de médicos, segundo números da Fnam, estão concentrados na Avenida João Crisóstomo, onde sobressaem balões dourados que assinalam os 45 anos do SNS e vários cartazes empunhados pelo clínicos com mensagens como “Os médicos exigem ser tratados com respeito”, “É greve porque é grave. Todos pelo SNS.

À frente da manifestação, presenciada por alguns agentes da PSP, destacam-se duas faixas com os apelos dos médicos: “É preciso salvar o SNS” e “É preciso cuidar de quem cuida”.

No início do protesto, os manifestantes também usaram a música popular italiana “Bella Ciao”, uma canção da resistência italiana, com a letra adaptada para “Esta ministra de uma só vez começou a tirar as nossas férias e os salários que recusa aumentar”.

A paralisação da Fnam começou hoje às 00:00 e termina às 24:00 de quarta-feira, enquanto decorre em simultâneo uma greve ao trabalho extraordinário nos centros de saúde, que se iniciou em 16 de setembro e vai até 31 de dezembro.

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