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Trabalhadores da Volkswagen ameaçam fazer greve pelo “erro histórico” de encerramento de fábricas

As tensões na gigante automobilística estão altas, já que o encerramento de fábricas, o que seria uma novidade para a empresa na Alemanha, a colocou em rota de colisão com o sindicato IG Metall, que prometeu lutar contra tais medidas.
25 Setembro 2024, 14h13

Os líderes das várias estruturas sindicais alertaram a Volkswagen na quarta-feira sobre aquilo que consideram ser um “erro histórico”, referindo-se ao encerramento de algumas fábricas decidido pela empresa, num momento em que decorrem negociações salariais entre ambas as partes, segundo a “Reuters”. A agência noticiosa diz mesmo que a hipótese de greve está em cima da mesa.

As tensões na gigante automobilística estão elevadas, já que o cenário do encerramento de fábricas, uma novidade para a empresa na Alemanha, colocou a Volkswagen em rota de colisão com o sindicato IG Metall, que prometeu lutar contra tais medidas.

A IG Metall também deve negociar novos acordos trabalhistas para os 130.000 trabalhadores da marca VW na Alemanha, depois do grupo ter encerrado, no início deste mês, os acordos que protegiam o emprego em seis das fábricas no oeste da Alemanha desde meados da década de 1990.

Representantes dos trabalhadores prometeram travar uma forte resistência contra os cortes de empregos e culpam a alta gerência e a ausência de apoio do governo pela atual situação da Volkswagen. O IG Metall ameaçou fazer greves, que são possíveis a partir do início de dezembro, e insistiu num aumento salarial de 7%.
A Volkswagen argumenta que os altos custos de energia e mão de obra na Alemanha, a maior economia da Europa, a colocam em desvantagem em relação aos seus pares europeus e também aos rivais chineses, que estão de olho numa grande fatia do mercado de veículos elétricos da região.

 

 

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