[weglot_switcher]

Chega Madeira participa em manifestação contra a imigração “descontrolada” e “insegurança”

Para o presidente do Chega Madeira, Miguel Castro, todo o país, abrangendo também a Madeira, “está a ser vítima de uma política de imigração cega, que não olha aos interesses dos cidadãos.
30 Setembro 2024, 10h40

O Chega Madeira participou este domingo numa marcha, que se iniciou na Alameda Dom Afonso Henrique e foi até à praça do Rossio, em Lisboa, e que pretendeu mostrar a posição do partido contra a imigração “descontrolada” e a insegurança no país.

“Não vamos continuar a assistir à destruição da nossa Identidade, da nossa Cultura e da segurança das nossas cidades. Quem vem por bem, é sempre bem-vindo, mas não há lugar para quem apenas vem para se aproveitar do sistema de Saúde, viver à custa de quem trabalha, transformar o país num fosso terceiro-mundista e desafiar as nossas tradições e modo de ser”, disse o deputado do Chega, eleito pelo círculo eleitoral da Madeira, à Assembleia da República, Francisco Gomes.

Para o presidente do Chega Madeira, Miguel Castro, todo o país, abrangendo também a Madeira, “está a ser vítima de uma política de imigração cega, que não olha aos interesses dos cidadãos. Este governo, tal como o anterior, já demonstrou que é incapaz de governar para os portugueses e, por isso, cabe ao Chega tomar a dianteira na defesa da nossa terra e do nosso povo”.

A força partidária diz que se juntou a esta manifestação, e com isso juntou a sua voz à daqueles que exigem um “fim imediato” a políticas que têm gerado “uma das maiores vagas imigratórias” de que há registo em Portugal.

“Neste momento, e segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), os imigrantes já constituem cerca de dez por cento da população portuguesa, tendo esse número duplicado no decorrer dos últimos dez anos”, refere o partido.

De acordo com a Pordata, em 2022 havia quase 800 mil estrangeiros em Portugal, perto do dobro do registado há dez anos.

Francisco Gomes criticou os governantes que preferem “sacrificar” a segurança e o bem-estar dos portugueses em nome de uma “utopia multicultural”, que no entender do deputado do Chega, “está a comprometer” a coesão social e a transformar o país num “terreno fértil para o crime e para a libertinagem, afetando de forma negativa as condições de vida dos cidadãos”.

O deputado do Chega na Assembleia da República considerou que os portugueses de bem “não querem viver num país onde a sua segurança está em risco, onde as suas tradições estão a ser destruídas e onde o Estado se recusa a impor a ordem. A imigração descontrolada, longe de ser uma questão humanitária, é uma ameaça à Identidade e ao futuro da Nação”.

Já Miguel Castro acrescentou que a “luta contra a imigração descontrolada é uma luta pela sobrevivência de Portugal. O Chega está preparado para liderá-la, doa a quem doer”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.