O PS defendeu a realização de um estudo que permita “melhor compreender e monitorizar” o consumo de drogas na Região Autónoma da Madeira. Os socialistas querem também que na Região seja instalada uma comunidade terapêutica e mostra preocupação com o crescimento do consumo das novas substâncias psicoativas.
A deputada do PS Madeira, Marta Freitas, disse que esta medida pretende dar resposta à preocupação da força partidária relativamente ao “crescimento do consumo de estupefacientes” na Região, em concreto das novas substâncias psicoativas, bem como das “lacunas” que têm vindo a ser identificadas nesta área pelas entidades que acompanham as pessoas com dependências.
“Este é um instrumento útil também para a implementação de medidas de saúde pública. Queremos contribuir para uma maior prevenção e compreender melhor a realidade do consumo de drogas aqui na Madeira, porque aí poderemos ter medidas mais concretas nesta área da prevenção”, disse Marta Freitas.
A socialista referiu que no ano passado os socialistas apresentaram na Assembleia da República uma proposta para que, numa articulação entre os Governos da República e da Madeira, fosse feito um estudo multissetorial e aprofundado sobre a realidade do consumo das novas substâncias psicoativas. Contudo Marta Freitas salientou que com a mudança de Governo “não há informações sobre medidas concretas” neste sentido.
Os socialistas madeirenses entendem também que é preciso dar resposta a “outra grande lacuna”, em concreto na ação terciária, com o intuito de se “combater a continuidade dos consumos e prevenir recidivas (que torna a aparecer)”.
Marta Freitas lembrou que os socialistas entregaram, na Assembleia da Madeira, um proposta que recomendava ao executivo madeirense que retomasse as negociações com o Governo da República para a instalação de uma comunidade terapêutica no edifício do antigo centro educativo, localizado no Santo da Serra.
A deputada socialista referiu que, em 2022, o PS apresentou na Assembleia da Madeira, uma proposta para a criação da comunidade terapêutica na Região, que foi chumbada pelo PSD e pelo CDS-PP.
Marta Freitas acrescentou que na Assembleia da República os socialistas sensibilizaram o então Governo da República do PS para que o centro educativo fosse cedido à Região, tendo sido iniciadas as negociações para que tal acontecesse. Contudo a socialista referiu que com “a mudança de Governo, não sabemos qual é o ponto da situação”.
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