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Jerónimo Martins cai mais de 2% e coloca PSI no ‘vermelho’

As principais praças europeias negoceiam em terreno misto a meio da sessão, depois de ter sido conhecido que a atividade na zona euro voltou a cair em setembro.
3 Outubro 2024, 12h42

A bolsa de Lisboa negoceia na linha d’água a meio da sessão, com um recuo de 0,02% para 6.693,25 pontos.

A Jerónimo Martins cai 2,37% para 17,28 euros, seguida da Mota-Engil, que perde 1,53% para 2,442 euros. Os CTT descem 0,81% para 4,28 euros, a Altri derrapa 0,49% para 5,105 euros, a Galp desliza 0,21% para 16,93 euros e a Greenvolt recua 0,18% para 8,310 euros.

Em contraciclo, o BCP sobe 0,80% para 0,3920 euros, seguido da EDP Renováveis, que ganha 0,73% para 15,14 euros. A Sonae aumenta 0,53% para 0,9500 euros, a Corticeira Amorim avança 0,46% para 8,81 euros e a EDP valoriza 0,20% para 4,023 euros.

As principais praças europeias negoceiam em terreno misto, com o DAX a descer 0,36% para 19.237,00 pontos e o CAC40 a perder 0,69% para 7.525,61 pontos. Já o IBEX35 ganha 0,30% para 11.648,80 pontos.

O analista de mercados do Millennium Investment Banking, Ramiro Loureiro, afirma que “os principais índices de ações vão seguindo na maioria em baixa esta manhã. O IBEX está do lado das exceções, após a revelação de que a atividade nos serviços em Espanha acelerou surpreendentemente o ritmo de expansão em setembro, mais um sinal de vitalidade da economia no país vizinho, que se junta ao ganho de momentum no crescimento industrial e à revisão em alta das perspetivas da OCDE para o seu PIB. Na zona euro o sector terciário terá registado abrandamento na cadência de subida, mas mais suave que o antecipado pelo valor preliminar”.

“O sector automóvel está a travar e a pressionar a Europa, desta feita em reação a um corte de avaliação por parte do Barclays. No seio empresarial de notar o disparo da Stora Enso, comparável da Altri, após planos de venda de ativos florestais para redução de dívida, bem como a encomenda que anima a Alstom e a oferta que entusiasma a Telecom Italia. Já a K+Ssente pressão de um downgrade”, salienta o analista.

Ramiro Loureiro refere ainda que “por cá a Jerónimo Martins perde mais de 3% e com um volume de negociação superior ao habitual, revelando pressão vendedora, ainda que sem notícias conhecidas até ao momento. O BCP segue do lado dos ganhos, após a sua unidade polaca, o Bank Millennium, ter mostrado uma estimativa preliminar de provisões”.

No mercado do petróleo o texano WTI ganha 1,91% fixando o preço do barril nos 75,33 dólares e o Brent sobe 2,11% para 71,65 dólares. O gás natural aumentou 1,07% para 2,916 dólares.

No mercado cambial o euro desvaloriza 0,05% face ao dólar, fixando-se nos 1,104 dólares.

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