Outrora os ‘PIGS’ (Portugal, Itália, Grécia e Espanha) que levantavam preocupações até quanto à sobrevivência do euro, o Sul da Europa tem agora liderado o crescimento, compensando a fraqueza do eixo franco-alemão, plenamente em crise industrial. Esta inversão total da tendência da década pré-Covid na zona euro tem contado com um forte impulso do turismo, mas o consumo também tem ajudado de forma decisiva e esta melhoria é cada vez mais evidente nos juros pagos na dívida pública.
A leitura mais recente do crescimento nem foi particularmente favorável para Portugal e Itália, mas a liderança dos países do Sul (denominados coletivamente como PIGS após a crise financeira de 2008-2012, um acrónimo visto como pejorativo) é difícil de contestar no atual contexto de fragilidades franco-alemãs. No segundo trimestre deste ano, o PIB português estava 8% acima do registado em 2019 e o grego subiu 7%, enquanto o alemão estava no mesmo nível, notam os analistas do Danske Bank.
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