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Motor económico da Europa dá sinais de perda de potência

Crise : A indústria não dá sinais de inversão, consumo está deprimido e emprego começa a mostrar fraquezas, levando os principais especialistas do país a cortarem projeções para nova recessão.
4 Outubro 2024, 23h30

A crise económica alemã não dá sinais de inversão e o consenso entre os analistas passa por novo ano de recessão, o segundo consecutivo e um duro golpe para o chanceler Olaf Scholz. O disparo da energia após a invasão russa da Ucrânia expôs os problemas estruturais de uma economia assente num modelo ultrapassado, a enfrentar uma competição difícil de combater vinda da Ásia, e o consenso dos principais economistas é agora de uma contração de 0,1% no final deste ano.

A Alemanha viu o seu PIB cair 0,3% no ano passado, fechando 2023 como a pior economia dos G20 e uma das piores da zona euro (com uma queda ultrapassada apenas pela Estónia e Finlândia, com 0,7%, isto excluindo a Irlanda, cuja economia é dominada por multinacionais), mas este ano não trará ainda a inversão esperada por Berlim. Segundo os cinco principais institutos de economia do país, o PIB deve voltar a cair este ano, desta feita por 0,1%.

O corte de projeções não se limitou a 2024: para o próximo ano, a previsão de 1,4% caiu para 0,8%, quase metade, enquanto para 2026 há um pouco mais de otimismo, antecipando-se 1,3%. Do lado da inflação, a tendência é de queda, mas nem assim o consumo privado tem dado sinais de melhoria.

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