O Prémio Nobel da Fisiologia ou Medicina 2024 foi atribuído aos biólogos norte-americanos Victor Ambros e a Gary Ruvkun, pela descoberta do microRNA e pelo seu papel na regulação pós-transcricional dos genes.
“A sua descoberta pioneira sobre o C. elegans revelou um princípio completamente novo de regulação dos genes. Este princípio revelou-se essencial para os organismos multicelulares, incluindo os seres humanos. Os microRNAs estão a revelar-se de importância fundamental para o desenvolvimento e funcionamento dos organismos”, destaca a organização na nota emitida com o anúncio.
O Prémio Nobel da Fisiologia e Medicina 2023 foi atribuído a Katalin Karikó e Drew Weissman por descobertas biotecnológicas subjacentes à formulação das vacinas de mRNA contra a Covid-19.
A Assembleia do Nobel é composta por 50 membros com direito a voto, entre professores de disciplinas da área da medicina do Karolinska Institutet, em Estocolmo, na Suécia.
A nomeação para o Prémio Nobel da Fisiologia ou Medicina é feita apenas por convite. De acordo com os estatutos da Fundação Nobel, os nomes dos nomeados, bem como outras informações sobre as nomeações e o processo de seleção, só podem ser revelados 50 anos mais tarde.
Até ao momento, foram atribuídos 115 Prémios Nobel da Medicina a 229 laureados. O mais jovem galardoado nesta área tinha 31 anos aquando da atribuição do prémio, enquanto o mais velho tinha 87 anos.
Amanhã, dia 8 de outubro, será anunciado o Prémio Nobel da Física, na quarta-feira o da Química, na quinta-feira o da Literatura e, na sexta-feira, o da Paz. Na segunda-feira, será tornado público o vencedor do Prémio Nobel da Economia.
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