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Trabalho temporário cresce 6,2% do primeiro para o segundo trimestre

O Índice do Trabalho Temporário (Índice TT) mostra sinais de crescimento tímido, com valores de 0,88 em abril, 0,89 em maio e 0,90 em junho, embora ainda estejam abaixo dos níveis de 2022 e 2023. A proporção de trabalhadoras do sexo feminino teve uma leve diminuição em junho, caindo para 43%, em comparação com 44% em abril e maio.
9 Outubro 2024, 16h03

No segundo trimestre de 2024, houve um aumento de 6,2% nas colocações de trabalhadores com contrato de trabalho temporário em relação ao primeiro trimestre, totalizando 90.628 colocações, ou seja, mais 5.256 pessoas. No entanto, em comparação com o mesmo período de 2023, as colocações diminuíram em 10,8%, com uma redução de 3.848 pessoas em abril (-11,6%), 3.873 em maio (-11,3%) e 3.285 em junho (-9,6%).

Além disso, o número de colocações está 12,1% abaixo do que foi registrado no segundo trimestre de 2022, realçam os Barómetros do Trabalho Temporário relativos aos meses de abril, maio e junho de 2024, realizados pela APESPE-RH – Associação Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego e de Recursos Humanos em parceria com o ISCTE (Instituto Universitário de Lisboa) .

O Índice do Trabalho Temporário (Índice TT) mostra sinais de crescimento tímido, com valores de 0,88 em abril, 0,89 em maio e 0,90 em junho, embora ainda estejam abaixo dos níveis de 2022 e 2023. A proporção de trabalhadoras do sexo feminino teve uma leve diminuição em junho, caindo para 43%, em comparação com 44% em abril e maio.

Quanto à distribuição etária, 25% a 27% dos trabalhadores colocados têm mais de 40 anos, enquanto cerca de 21% têm entre 25 e 29 anos. O nível de escolaridade predominante continua a ser o ensino básico, representando entre 57% e 60% das colocações, seguido pelo ensino secundário (29% a 31%). Em junho, cerca de 8% dos trabalhadores tinham licenciatura, uma leve queda em relação aos 10% nos meses anteriores.

Setorialmente, as empresas de “Fabricação de componentes e acessórios para veículos automóveis” lideram as colocações no segundo trimestre, com cerca de 8% a 11%. Em segundo lugar estão as empresas de “Fornecimento de refeições para eventos e outras atividades” (7% a 9%), seguidas pelas “Atividades auxiliares dos transportes” em maio e junho (6% a 7%). Em abril, as “Atividades de serviços de apoio prestados às empresas” alcançaram também 7%.

Em termos de profissões, as “Outras profissões elementares” destacam-se entre 28% e 34% das colocações, seguidas pelos “Empregados de aprovisionamento, armazém, de serviços de apoio à produção e transportes” (17% a 19%) e “Assistentes na preparação de refeições” (8% a 9%).

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