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Bolsas recuperaram na Europa e Mota-Engil valorizou mais de 3%

A bolsa de Lisboa acompanhou as altas europeias que se registaram na sessão de quarta-feira, com a Mota-Engil em destaque pelos melhores motivos. Esta quinta-feira, as atenções viram-se para os dados da inflação nos EUA.
10 Outubro 2024, 07h30

As mais importantes bolsas europeias deram sinais positivos na sessão de quarta-feira e recuperaram de parte das perdas. Lisboa acompanhou o otimismo, liderado pela Mota-Engil.

A cotada do setor da construção valorizou 3,67% e alcançou os 2,54 euros por ação, ao passo que a Jerónimo Martins se adiantou 2,11%, para 17,44 euros. Seguiu-se a Semapa, que ganhou 1,92%, até aos 14,88 euros, enquanto o BCP somou 0,65% e terminou o dia nos 0,4165 euros por título.

A descida mais expressiva foi protagonizada pelos CTT e não foi além de 0,47%, até aos 4,22 euros.

Lá fora, as variações positivas foram notadas em praticamente todos os setores. Ainda assim, a nota negativa atribuída pelo Deutsche Bank ao banco ING, cortando a avaliação e o outlook, fez a cotação de mercado deste último cair 2,48% e afetou a banca.

Em simultâneo, a farmacêutica Bayer descapitalizou 6,79%, em função da reabertura de um processo na justiça. Um tribunal dos Estados Unidos informou que vai rever um processo que envolve a possibilidade de determinados produtos que produz terem alegadamente causado problemas em consumidores.

Entre os principais índices, a Alemanha registou a maior subida, na ordem de 1%. Seguem-se avanços de 0,67% no índice agregado Euro Stoxx 50, 0,65% no Reino Unido, 0,59% em Itália e 0,52% em França. Por último, Espanha soma 0,06%.

Esta quinta-feira, os dados da inflação nos Estados Unidos em setembro podem mexer com o sentimento dos mercados. A divulgação vai ser feita pelas 13h30 (hora de Lisboa). Recorde-se que, no mês de agosto, registaram-se subidas de 2,5% em termos homólogos e 0,2% face ao mês anterior.

Também por cá vai ser divulgado o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) referente a setembro. Os dados serão emitidos pelo INE às 11 horas, na sequência da subida homóloga de 2,1% em agosto, que coincidiu com o acréscimo mensal de 1,3%.

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