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Associação das bebidas espirituosas congratula-se com congelamento do imposto de consumo

Associação das bebidas espirituosas reconhece ‘sensibilidade fiscal’ ao Governo e aplaude uma medida que, diz, contribuirá para a recuperação de um sector ‘martirizado’ pelos impostos.
11 Outubro 2024, 11h13

A Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE) “manifesta a sua satisfação com a decisão do Governo de congelar, na proposta do Orçamento do Estado (OE) 2025, o imposto especial sobre o consumo IABA (imposto sobre o álcool, as bebidas alcoólicas e as bebidas adicionadas de açúcar ou outros edulcorantes) na categoria de bebidas espirituosas. Esta medida, que vai ao encontro das reivindicações da ANEBE e de todo o sector, demonstra sensibilidade governamental face às dificuldades que enfrentam as empresas de bebidas espirituosas e o seu impacto no desenvolvimento e na competitividade desta indústria”, refere em comunicado.

A ANEBE está certa de que o congelamento das taxas de IABA e a adoção da cláusula de stand-still, em vigor na maioria dos países europeus, “vai contribuir para promover a competitividade do sector no mercado nacional e internacional, aumentando a sua capacidade de desenvolvimento e de exportação, bem como um aumento da receita fiscal para o Estado”.

O contexto económico dos últimos anos, refere a associação, “tem sido desafiante para o sector das bebidas espirituosas, nomeadamente devido ao agravamento significativo do IABA, que só no OE24 sofreu um aumento de 10%. A análise da execução orçamental deste imposto entre janeiro e agosto demonstra que essa subida não conduziu ao aumento da receita fiscal esperada, pelo contrário, resultou numa quebra nas vendas e numa diminuição da arrecadação”.

“O congelamento do IABA é uma excelente notícia para a indústria das bebidas espirituosas. A decisão reconhece a importância estratégica das empresas do sector para a economia portuguesa e demonstra a capacidade do Governo de ouvir e responder às preocupações da indústria. Esta medida, que aplaudimos, cria um ambiente de maior previsibilidade para as empresas, permitindo-lhes planear o futuro com maior segurança e investir na sua atividade. Mas também é uma excelente notícia para o país: Portugal vai garantir mais receita fiscal neste imposto, sem onerar o nosso sector, e fecha um ciclo de aumentos sucessivos, vertiginosos e irracionais do IABA”, afirma João Vargas, secretário-geral da ANEBE, citado pelo comunicado.

A ANEBE reafirma o seu compromisso em trabalhar em parceria com o Governo para promover o desenvolvimento sustentável do sector das bebidas espirituosas em Portugal, e espera que o Orçamento do Estado seja aprovado, em nome da estabilidade política, fiscal e económica do país.

Criada em setembro de 2000, a ANEBE reúne as principais empresas de bebidas espirituosas em Portugal.

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