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“Saúde das finanças públicas dificilmente se vai manter”, alerta Alexandra Leitão

No programa “Princípio da Incerteza”, da CNN Portugal, a dirigente socialista considerou que “todo o cenário macroeconómico do programa da Aliança Democrática assentava num crescimento económico que agora o Governo revê muitíssimo em baixa, nalguns casos para metade, no programa que envia para Bruxelas”.
Alexandra Leitão, ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública
14 Outubro 2024, 07h55

A líder da bancada parlamentar do PS, Alexandra Leitão, alertou este domingo que a “saúde” das finanças públicas “dificilmente se vai manter” e que os dados do crescimento económico que constavam no programa eleitoral da Aliança Democrática não eram cautelosos.

No programa “Princípio da Incerteza”, da CNN Portugal, a dirigente socialista considerou que “todo o cenário macroeconómico do programa da Aliança Democrática assentava num crescimento económico que agora o Governo revê muitíssimo em baixa, nalguns casos para metade, no programa que envia para Bruxelas”.

“Para 2028 previa no programa eleitoral 3,4% de crescimento económico e no programa que envio para Bruxelas já vai em 1,8%”, destacou Alexandra Leitão como exemplo da diferença entre o programa eleitoral e as previsões remetidas para a Comissão Europeia.

A líder parlamentar socialista recorda que “o PS avisou que aquele crescimento económico não era credível. A questão que está aqui em causa é um problema de credibilidade e confiança. Com base neste crescimento económico, dificilmente a saúde das contas públicas se vai manter como está neste momento”.

Alexandra Leitão recordou que o crescimento económico que o Governo prevê para 2025 é de 2,1% e que a previsão para Bruxelas está “ligeiramente abaixo”. “Para 2026, o programa de Governo previa uma evolução de 2,7% e para Bruxelas essa previsão está em 2,2%; para 2027 era previsto um crescimento de 3% e agora no programa de médio prazo enviado para a Comissão Europeia está em 1,7%. Para 2028, o crescimento previsto pelo Governo era de 3,4%, agora essa previsão é de 1,8%”, destacou a dirigente recordando os avisos do PS de que as previsões da AD para o crescimento económico não estavam certas.

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