A Greenvolt recebeu esta quarta-feira da Gamma Lux, veículo do fundo KKR, a comunicação sobre a celebração da rescisão antecipada do total return equity swap entre a Gamma Lux e o Mediobanca – Banca di Credito Finanziario e a liquidação física do Swap, através da aquisição das ações da Greenvolt adquiridas pelo Mediobanca no âmbito do Swap.
A sociedade-veículo (SPV criada pela norte-americana Gamma Lux – que, por sua vez, é detida pelo fundo norte-americano Kohlberg Kravis Roberts (KKR), tinha mandato o Mediobanca para levar a cabo a compra de até 19,9% das ações da elétrica ao abrigo de um acordo de “swaps”.
Através de um “total return equity swap” o Mediobanca adquiriu ações da Greenvolt por um preço que não podia exceder o da OPA.
O que estava previsto é que “os direitos económicos associdados às ações da Greenvolt seriam para benefício da Gamma Lux” e posteriormente “a Gamma Lux teria a opção de liquidar o ‘swap’ fisicamente – através da aquisição das ações da Greenvolt adquiridas pela Mediobanca ao abrigo do ‘swap’ – ou em dinheiro”. Foi o que aconteceu agora.
O conselho de administração da Greenvolt voltou a pronunciar-se sobre a oferta pública de aquisição (OPA) da KKR, depois de ter sido publicado a 4 de outubro o prospeto da operação e reitera no documento que o preço é “justo”. O preço da OPA é 8,3107 euros.
A KKR procura adquirir os cerca de 15% do capital da Greenvolt que ainda não detém.
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