Os países do sul da Europa estão entre os que têm sistemas de pensões no que diz respeito ao fator sustentabilidade. Portugal não é exceção, juntamente com Espanha e Itália.
A conclusão é de um estudo da Mercer e do CFA Institute, que avaliaram os sistemas de países de 48 países, à escala mundial. No Índice Mundial de Pensões 2024, que resultou daquele trabalho, Portugal ocupa o 22º lugar em termos gerais e a sétima posição mais baixa no subcapítulo da ‘sustentabilidade’. Espanha e Itália atingem um patamar ainda mais deficitário.
No índice geral, são atribuídos a Portugal 66,9 pontos (em 100 possíveis), que deixam o sistema de pensões nacional no 22º posto entre os 48 países avaliados. A nota final tem por base os fatores ‘adequação’, ‘integridade’ e ‘sustentabilidade’.
Este último constitui o principal fator para Portugal não ocupar uma posição mais acima, já que lhe foram atribuídos 34,6 pontos, que colocam o país no 42º lugar. Em simultâneo, Portugal recebeu 83,4 pontos na ‘adequação’ e 85,7 na ‘integridade’, que o deixam entre as oito primeiras posições em ambos os indicadores.
Espanha e Itália nas últimas posições ao nível da ‘sustentabilidade’
Se o sistema de pensões existente em Portugal fica entre menos sustentáveis dos 48 envolvidos nesta análise, aqueles que estão em vigor em Espanha e Itália mostram ainda mais problemas. No caso espanhol, ficou-se pelos 30,7 pontos, o que coloca o país na quarta posição mais baixa da tabela. No índice geral, atinge os 63,3 pontos, que o deixam na 26ª posição geral.
Pior está o caso italiano, que não vai além dos 25,1 pontos no que concerne à sustentabilidade, sendo o pior registo de toda a zona euro (Grécia não foi incluída no estudo). Itália deixa-se ficar pelos 55,4 pontos no índice global e, por essa razão, fica no 32º lugar do ranking.
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